Pedofilia

'' Antes de começar, quero deixar bem claro, que eu sei que o assunto do qual estou tratando, tem sido bastante rotineiro ultimamente, mas hoje o assunto me chamou a atenção, quando abordado em um programa sensacionalista da emissora Band.

O problema em si, e o que mais em chamou a atenção na matéria, não foi a vítima, não foi a forma como a família reagiu à tamanha insanidade, pois convenhamos, é necessário sangue frio, e falta de compaixão humana, entre muitos outros, para se cometer um ato como esses. Podemos chamar uma pessoa assim, de normal? Creio que não, assim como creio que ''insano'' foi o adjetivo mais banal do qual encontrei.

Continuando, o ''x'' da questão, não estava no estupro em si, mas na forma como o Estado protege o autor do crime. Ou seja, é dever do Governo a integridade desses marginais, mas onde estava o Estado que não protegeu a integridade das vítimas? Vítimas que muitas vezes, e na maioria delas, são crianças! Onde estava o governo, no cumprimento do Art. 125 do Estatuto da Criança e do Adolescente então?

Deve ter alguma coisa errada, pois os papéis têm sido invertidos! Não seria acaso dever preservar a vítima e não o seu agressor? Celas especias pra quê? Não divulgar o nome desses monstros sendo que o estrago já foi feito? E não adianta afirmarem, que é para não atrapalhar nas investigações, que o sigilo irá ajudar... MENTIRA! Em primeiro lugar, porque manter silêncio sobre a identidade ''dele'', o permitiria fazer outras vezes mais; e em segundo lugar, o que o Governo não interrompeu uma vez, não interromperia nas próximas.

A verdade, é que fechar os olhos para a realidade não vai salvar a ninguém, porque estamos à mercê de uma segurança imaginária, que muitas vezes não serve nem para proteger aqueles que não têm quem o faça..''

Dessa Porto
Enviado por Dessa Porto em 12/06/2009
Reeditado em 16/06/2009
Código do texto: T1645804
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