Desenhando Linhas
O silêncio da noite me fala,
Das estrelas que permanecem caladas...
Desenhando linhas, configurando mapas,
Constelações infinitas, marcadas...
É o infinito que nos faz deus,
A percepção da vida no grandioso cinturão cósmico...
Luzes esparsas, centelhas divididas,
Compõem a energia aglutinadora...
Absorvendo o conhecimento híbrido,
Nas múltiplas sucessões...
Elevando as consciências adormecidas,
Nos profundos buracos negros da escuridão...
Somos pontos demarcadores do universo,
Compomos uma essência multi-dimencional...
Abrindo trilhas muito além das galáxias,
Muito além dos sonhos limitados, que a matéria nos proporciona...
Existem novas atmosferas, novos mundos,
Até então invisíveis à nossa percepção...
Deixemos que nos invada o infinito,
Que a vida assim, para nós deixará de ser limitada...