CORAÇÃO FERIDO
Meu coração acha-se ferido de morte
E a minha alma debate-se inutilmente.
Por tuas escassas palavras,
Que têm o poder de magoar-me tão profundamente
Que o viço dos meus olhos
Afoga-se em lágrimas.
Minha vida converte-se em mágoas,
E estas paralisam a minha voz
E a vontade de sobreviver.
Busco na aflição o merecimento
De ser ouvida por Deus em minhas preces,
Como uma devota que faz do sofrimento o seu mérito
E do choro o refrigério do espírito.
Só peço a este mesmo Deus que só teima em amar-me,
Para segurar forte a minha mão
Para que eu não cometa um desatino;
E silencie a minha boca,
Para evitar que por ela eu me precipite em tragédias.
Sei que por ti desisto
E não tenho por que vacilar,
Já que a minha maior vontade agora
É ir-me da tua vida,
Deixando-te o vácuo do meu amor,
Logo que o tempo não tem sido capaz
De valorizar-me diante de tudo que vivemos juntos;
Resta-me apenas dizer-te adeus,
Apostando cegamente na sorte,
Que duvido, não faz parte do amor;
Mas faz parte da vida dos andantes
Que se fortalecem em seus calvários,
Conformando-se em viver por viver,
Sem amar e sem sofrer.
By Joana Rodrigues
Meu coração acha-se ferido de morte
E a minha alma debate-se inutilmente.
Por tuas escassas palavras,
Que têm o poder de magoar-me tão profundamente
Que o viço dos meus olhos
Afoga-se em lágrimas.
Minha vida converte-se em mágoas,
E estas paralisam a minha voz
E a vontade de sobreviver.
Busco na aflição o merecimento
De ser ouvida por Deus em minhas preces,
Como uma devota que faz do sofrimento o seu mérito
E do choro o refrigério do espírito.
Só peço a este mesmo Deus que só teima em amar-me,
Para segurar forte a minha mão
Para que eu não cometa um desatino;
E silencie a minha boca,
Para evitar que por ela eu me precipite em tragédias.
Sei que por ti desisto
E não tenho por que vacilar,
Já que a minha maior vontade agora
É ir-me da tua vida,
Deixando-te o vácuo do meu amor,
Logo que o tempo não tem sido capaz
De valorizar-me diante de tudo que vivemos juntos;
Resta-me apenas dizer-te adeus,
Apostando cegamente na sorte,
Que duvido, não faz parte do amor;
Mas faz parte da vida dos andantes
Que se fortalecem em seus calvários,
Conformando-se em viver por viver,
Sem amar e sem sofrer.
By Joana Rodrigues