Ânsia de prazer
Quero-te,
Apesar de resistires.
Estás sempre no meu pensamento,
E tentas fugir.
Quanto mais foges,
Mais quero que me dês.
O amanhã está a chegar,
Um novo dia virá mas sem ti.
Tento dormir,
Mesmo forçando a porta abre-se.
Vou encarar um novo dia,
Sem o meu prazer anunciado.
Que venha o dia do teu regresso,
Da tua vontade e batalhemos nos sonhos.
Tudo continua a girar,
Enrolada no lençol de cetim branco da minha cama.
Vejo sombras,
Mas não queres entrar ficas na porta.
Quando a inocência faz faísca,
É deixar os corpos colarem-se e...Oh
Quero-te...
Olho para a porta e não queres entrar,
Deixa o sonho percorrer o teu mais íntimo desejo.
Vem...
Fechas a porta e deixas-me de avesso,
O teu coração continua a bater mas não voltas atrás.
Respiro e repito o teu nome,
Na esperança de ouvires e te tentares.
O meu corpo arde de desejo,
Anseia pelo toque do teu.
Na esperança de que voltarás,
Entrarás pela porta e ficas para mim.
Quero-te...
O meu corpo não nega,
Deixa o teu sair dessa prisão.
Vem e chega-te bem perto,
A minha pele quer saber o nome da tua.
Sim, podes beijar,
Estou preparada para avançar nesta luta.
Quero-te...
Vou ficar aqui a sonhar,
A lembrar-me de ti.
A sonhar...
Mas...Quero-te.