Ânsia de prazer

Quero-te,

Apesar de resistires.

Estás sempre no meu pensamento,

E tentas fugir.

Quanto mais foges,

Mais quero que me dês.

O amanhã está a chegar,

Um novo dia virá mas sem ti.

Tento dormir,

Mesmo forçando a porta abre-se.

Vou encarar um novo dia,

Sem o meu prazer anunciado.

Que venha o dia do teu regresso,

Da tua vontade e batalhemos nos sonhos.

Tudo continua a girar,

Enrolada no lençol de cetim branco da minha cama.

Vejo sombras,

Mas não queres entrar ficas na porta.

Quando a inocência faz faísca,

É deixar os corpos colarem-se e...Oh

Quero-te...

Olho para a porta e não queres entrar,

Deixa o sonho percorrer o teu mais íntimo desejo.

Vem...

Fechas a porta e deixas-me de avesso,

O teu coração continua a bater mas não voltas atrás.

Respiro e repito o teu nome,

Na esperança de ouvires e te tentares.

O meu corpo arde de desejo,

Anseia pelo toque do teu.

Na esperança de que voltarás,

Entrarás pela porta e ficas para mim.

Quero-te...

O meu corpo não nega,

Deixa o teu sair dessa prisão.

Vem e chega-te bem perto,

A minha pele quer saber o nome da tua.

Sim, podes beijar,

Estou preparada para avançar nesta luta.

Quero-te...

Vou ficar aqui a sonhar,

A lembrar-me de ti.

A sonhar...

Mas...Quero-te.

Isabel Fontes
Enviado por Isabel Fontes em 09/06/2009
Código do texto: T1639730
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