SEM NOME NEM RÉDEAS
Sou o que escrevo, mas o que escrevo, não sou eu.
Oscilo entre sentir "criadora" e muitas vezes, "criatura" dentro da minha própria criação.
O que pode parecer uma loucura, me levou a compreender a liberdade de alguns personagens indomáveis por natureza.
Livres até da própria autora.
E confesso, não sei como, nem por onde andam. Muito menos como surgem!
Um belo dia, esses personagens dão o ar da graça e a história é escrita.
Do começo ao fim, isto é, ao fim que levará a outro começo.
E falo sempre e apenas por mim. Muitos podem criar justamente depois de tanta pesquisa, etc e tal.
Crio por intuição, ainda que tenha lido e estudado demais sobre algo.
Sei que não é a minha razão, nem meu conhecimento que irá me guiar.
Mas antes, uma força sem nome, nem rédeas.
Ao criar posso supor controle e domínio, mas é apenas a estúpida e tola pretensão que busca anular minha fragilidade diante da história que nasce.
No fundo de cada uma delas existe uma inteligência inacessível a leis e regras.
Deve ser a alma criativa.
Ainda que a técnica, me faça abandonar a inocência lá fora, ao escrever, seu sentido é "calcular" o encadeamento de toda narrativa.
Entretanto, apenas a técnica não leva a nada, além de um texto bem escrito.
E sem alma.
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net
Sou o que escrevo, mas o que escrevo, não sou eu.
Oscilo entre sentir "criadora" e muitas vezes, "criatura" dentro da minha própria criação.
O que pode parecer uma loucura, me levou a compreender a liberdade de alguns personagens indomáveis por natureza.
Livres até da própria autora.
E confesso, não sei como, nem por onde andam. Muito menos como surgem!
Um belo dia, esses personagens dão o ar da graça e a história é escrita.
Do começo ao fim, isto é, ao fim que levará a outro começo.
E falo sempre e apenas por mim. Muitos podem criar justamente depois de tanta pesquisa, etc e tal.
Crio por intuição, ainda que tenha lido e estudado demais sobre algo.
Sei que não é a minha razão, nem meu conhecimento que irá me guiar.
Mas antes, uma força sem nome, nem rédeas.
Ao criar posso supor controle e domínio, mas é apenas a estúpida e tola pretensão que busca anular minha fragilidade diante da história que nasce.
No fundo de cada uma delas existe uma inteligência inacessível a leis e regras.
Deve ser a alma criativa.
Ainda que a técnica, me faça abandonar a inocência lá fora, ao escrever, seu sentido é "calcular" o encadeamento de toda narrativa.
Entretanto, apenas a técnica não leva a nada, além de um texto bem escrito.
E sem alma.
(*) Imagem: Google
http://www.dolcevita.prosaeverso.net