Terra ensangüentada

Há um rio, rio de lagrimas, lagrimas de sangue, em cima desse rio, é possível ver um céu, céu de cor azul-cinza, céu tempestuoso, inalcançável, e abaixo desse céu, nós, existe nós debaixo desse céu, e sobre o rio de sangue, condenados a vagar, eternamente… Em um mundo, onde todos andam pisando em suas próprias sombras, um mundo esquecido, largado, abandonado, e mesmo assim, todos clamam por ajuda, clamam a um Deus, mudo e surdo, que nada vê que nada escuta, e que não responde a seus filhos.

Clamam, por que sabem da existência de um Deus, mas onde Ele esta…? Ele existe…? Porque não atende a tanto clamor, onde andas? Será que fechou os olhos, para esse mundo?

Parece que estamos sozinhos, e assim que me sinto, e somos os únicos culpados, dessa solidão divina, afinal, o céu nublado de cinzas, e a terra ensangüentada, são resultados da “inteligência humana”, mas mesmo assim, Ele ainda não nos abandonou, ainda não desistiu, e ainda olha por quem destrói tudo que Ele planta…

Autor (@): Daiane Garcia*eumesma

30 de Abril de 2007

Daiane Garcia
Enviado por Daiane Garcia em 05/06/2009
Código do texto: T1633296