Mundo de Poesia
Não tenho um lado poético
Sou inteira poesia
Não arrisco-me chamar me poeta
Arrisco-me
A viver de poesia
E viver de poesia
É viver humildemente
É viver amores desconhecidos
É assinar com pseudôminos
É acreditar que o sol existe
Em seu sentido mais profundo
É querer a lua com loucura
Num infinito respeito de cristão
É passar as noites mais frias
Buscando agoniadamente
Cabeças que amam
Corpos que gemem
Leitores abandonados
Que precisam ao menos
De um pouco de compreensão
De uma voz que fale em seu nome
E é assim que sou feliz
Tenho todas as estrêlas do céu como cúmplices
De minhas insanas confidências
De ecos, de diferentes egos
Podem ser meus sonhos,fantasia
Pode ser fértil,minha imaginação
Mas esse é o meu mundo
Se é real,ou irreal
Não me importo
Adormeço crente de minha alma exótixa
Amo o que vejo
Amo o que sinto
Sinto que amo
Amo meu mundo
Meu mundo de poesia.