ONDE ANDA A VERDADE?
Fala-se tanto em verdades, fala-se em comportamentos,
fala-se em aceitar ao próximo, em amá-lo incondicionalmente.
Fala-se em tempos pós-superficiais, sociedades pós-modernas.
Fala-se tanto em “coisas” além, muito além da imaginação,
muito além de tantas falas e escritos... Porém, nada muda.
Nem as falas, nem os costumes, menos ainda as mentes.
O comportamento humano e sua cruel indiferença na prática e nas entrelinhas.
Muito além de tudo, existe tanta maldade, tanta “sujeira”.
Muito além do querer, muito além do viver, do sentir,
não há indícios na evolução do pensar além, em grandeza espiritual
além da própria mediocridade que está impregnada na alma.
Muito além de toda a beleza pura que excede a postura humana
está a sinceridade consigo mesmo, a simplicidade, a sua própria verdade. Difícil, mas...
Grandioso mesmo é a postura de quem vive o que “prega”,
o que sente, o que ama, o que assume, o que é leal, o que eleva.
Sempre haverá um sentir que incomoda e inquire constantemente...
Onde está a verdade? O que é a verdade? Quem vive a verdade?
Independente do tempo, do credo, da sociedade, da cultura, das explicações, do pensar, do sentir, do tal livre arbítrio, da evolução científica e das ciências pergunta-se: quem faz o que diz com transparência e desfruta ousadamente do julgamento das tais sociedades sem se sentir incomodado com as mediocridades?
Onde está a verdade? Quem a vive? Quem a assume? Quem é veraz?
Lamentável, tantos escritos, tantos sábios, tantos críticos mas e a prática dessas verdades?
Tantos credos, tantos discursos, tantos sermões e a coerência de tudo isso com a prática em seu viver?
Gus(PE), 29/05 – 00h10 - Meditando...