O SILÊNCIO DA TARDE AO POR DO SOL !

De repente nasce o sol.

Um brilho radiante, um dia a mais para se viver, tudo é alegria, um novo dia que começa, as esperanças estão a flor da pele, o brilho do sol nos enche de vontade de realizar nossos sonhos e desejos, de termos uma dia maravilhoso, cheios de acertos e poucos erros, de conseguirmos vencer desafios, dá uma vontade imensade de querer abraçar o mundo e lutar com unhas e dentes para conquistá-lo, achar que nada vai nos nocautear, que todos os obstáculos vamos saltar e que ninguém vai conseguir tirarmos do sério, trabalhando alucinadamente sem medo de errar, sem pressa de acabarmos, porquê sabemos que ainda nos restam o dia inteiro e que conseguiremos dar conta do recado até o findar do dia.

Logo chega o meiar do dia, vem aquela vontade de repor as energias gastas com toda nossa luta matutina, e que sem essa reposição de energia, jamais conseguiríamos chegar até o final da tarde com toda coragem com que começamos o dia, com isso as horas vão se passando, logo depois vem o adormecer da mente, parece que tudo vai minguando lentamente como se as energias nostálgicas fossem nos sugando, até nos esgotar por completo, parece aquela hora em que dá vontade de desmaiar em uma espreguiçadeira e não mais se importar com o que vem por aí, mas caímos na realidade da rotina e compreendemos que temos que retomá-la, mesmo contra a vontade do corpo, começamos tudo de novo, até que nos concentramos e esquecemos as horas novamente.

Mais lá pelas tantas da tarde, tudo se remói, como se estivessemos longamente exaustado, não o fisíco mas o mental e chega finalmente o silêncio da tarde, bate aquela vontade de findar logo o dia e renovar-se mentamente ao caminho do aconchego do lar, o cansaço e o entardecer nos levam ao silêncio quase que absoluto, só escutamos o barulho dos carros e das pessoas coversarem alto e nem reparamos que há um lindo por do sol lá fora do carro querendo ser apreciado, pois estamos exaustados e o cansaço não nos deixa seguir mais nada que não seja a consiência de que temos que relaxar para o dia seguinte enfrentarmos novamente a lida.

Assim sucessivamente até o findar da semana, onde temos um tempinho maior para relaxarmos, acumulando consaço para finalmente depois de um ano inteiro de sacristia chegar a tão sonhada e merecidas férias, e esquecermos o silêncio da tarde e desfrutá-la com mais calma, apreciá-la longamente, pois o seu por maravilhoso do sol, que quase sempre não notamos quando estamos na lida, é maravilhosamente belo e alucinante, como toda obra de Deus.

Olá pessoal.. a quem possa interessar!

Escrevi esse pensamento após um olhada na janela da minha sala ao findar da tarde. com esse magnífico por do sol de Brasília..

almadepoeta
Enviado por almadepoeta em 29/05/2009
Reeditado em 15/06/2009
Código do texto: T1621289
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.