DECIFRA-ME
Eis me aqui, com a ferida do orgulho entreaberta, impossível de fechá-la.
Suportando por não sei mais quanto tempo, a dor de encarar o reflexo da minha fraqueza no espelho.
Desarmada...Desvairadamente louca...
Possuída por um mal súbito, q exita em não sair do meu corpo mais. Tornou-se parte de mim...é humilhante.
Quem era a força?
Quem era a barreira?
Quem era a proteção?
Eis que hoje não é nada...
Nada mais que sofrimento.
Nada mais que tristeza.
Nada mais que vergonha.
Sinto vergonha dos meus hábitos, dos meus costumes, e da minha idiota maneira de agir sem pensar.
Ou maneira idiota de pensar demais, e mesmo assim, insistir em agir quando não se deve.
Se arrependimento matasse, certamente eu não morreria...pois o maior castigo que terei, até o fim dos meus dias,seria o de viver com a angústia de uma repressão em minha vida.