DECIFRA-ME

Eis me aqui, com a ferida do orgulho entreaberta, impossível de fechá-la.

Suportando por não sei mais quanto tempo, a dor de encarar o reflexo da minha fraqueza no espelho.

Desarmada...Desvairadamente louca...

Possuída por um mal súbito, q exita em não sair do meu corpo mais. Tornou-se parte de mim...é humilhante.

Quem era a força?

Quem era a barreira?

Quem era a proteção?

Eis que hoje não é nada...

Nada mais que sofrimento.

Nada mais que tristeza.

Nada mais que vergonha.

Sinto vergonha dos meus hábitos, dos meus costumes, e da minha idiota maneira de agir sem pensar.

Ou maneira idiota de pensar demais, e mesmo assim, insistir em agir quando não se deve.

Se arrependimento matasse, certamente eu não morreria...pois o maior castigo que terei, até o fim dos meus dias,seria o de viver com a angústia de uma repressão em minha vida.

Nana Marchesi
Enviado por Nana Marchesi em 22/05/2009
Código do texto: T1608408
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.