Falando na cara!
Gosto de quem fala as coisas direto na cara.
Não com a intenção de menosprezar ou agredir mas com a fé que impõe de que o outro pode ou deve ouvir sem cair.
E mesmo que caia, este continuará a falar se ou outro quiser ouvir mas não irá estender-lhe a mão. O fará desejar que se levante sozinho para que aprenda que tem, em primeiro, a si.
Se o outro ficar ao chão, não o condenará.
Nem por isso sairá do seu lado.
Se se levantar não irá aplaudi-lo, para mostrar-lhe que não importam os aplausos outros. Basta os que venham de dentro de si e pra si.
Porque os externos se calam enquanto os internos reverberam e o movem ao alto.
(Ana Átman)
Falando na cara! (II)
A cara é lugar do dedo
E também do beijo
É lugar do tapa
E do rubro sinal...
... de desejo
É lugar que fecha, cai no chão
Que se enche de vergonha...
... é lugar de sem...
É lugar de pau (Cara-de-pau?)
É lugar de tacho, mas...
Sabe o que eu acho?
É de onde vem.
Tanto o sorriso, iluminada
De lágrima, toda lavada...
De emoção, deste meu ato
Do choro teu que desato.
Eis o fato, e que nunca tarde:
Tua cara é lugar de verdade.
Ricardo Vieira
Obrigada, querido, pela parceiria.
Sinto-me feliz por ver que meu pensamento virou tua poesia.
E também do beijo
É lugar do tapa
E do rubro sinal...
... de desejo
É lugar que fecha, cai no chão
Que se enche de vergonha...
... é lugar de sem...
É lugar de pau (Cara-de-pau?)
É lugar de tacho, mas...
Sabe o que eu acho?
É de onde vem.
Tanto o sorriso, iluminada
De lágrima, toda lavada...
De emoção, deste meu ato
Do choro teu que desato.
Eis o fato, e que nunca tarde:
Tua cara é lugar de verdade.
Ricardo Vieira
Obrigada, querido, pela parceiria.
Sinto-me feliz por ver que meu pensamento virou tua poesia.