Para solucionar os problemas do mundo

PARA SOLUCIONAR OS PROBLEMAS DO MUNDO

Considerar:

– A Terra tem suficientes recursos para assegurar o sustento material de todas as criaturas hoje existentes.

– O número de pessoas não pode aumentar desproporcionalmente ao espaço.

– Dinheiro existe suficiente, mas, antes de nos preocuparmos com sua distribuição, discutamos o seu valor.

– Ninguém poderá ser desfavorecido, lesado ou prejudicado, a menos que seja para evitarmos um mal pior.

– Qualquer modificação em um aspecto significativo acarretará inevitavelmente alguma mudança no conjunto.

– Não comecemos por um aspecto; encaremos tudo globalmente, refletindo. Tracemos um esboço de objetivos, e iniciemos um projeto de modificação que a ele conduza, partindo das condições atuais. (1º = objetivo. 2º = quadro atual. 3º = processo!)

– Qualquer esboço traçado pode ser provisório, considerando o parco conhecimento de todo o problema, por parte de quem o pretende resolver.

ITENS DA PROBLEMATIZAÇÃO

Educação

Emprego

Saúde

Segurança

Moradia

Planejamento familiar

Transporte

Comunicação

Lazer

Ecologia

Tecnologia

Cultura

Governo

SOLUÇÕES POSSÍVEIS

– Geralmente estão relacionadas a um processo de crença e descrença.

* Não acredite que a vitória numa guerra traga paz. A nação que sai derrotada sempre se impregna de rancores nacionalistas.

* Não acredite em tudo que é divulgado pela imprensa em geral. Procure conhecer bem os jornalistas e os ditos formadores de opinião. É facílimo utilizar os meios de comunicação para ovacionar os mesquinhos e denegrir os justos. Desconfiar é tão saudável quanto confiar...

* Não tome por novas e revolucionárias as concepções de ordem social já comprovadamente falhas. Procure conhecer a História que a escola não ensina.

* Procure conhecer seus direitos - os universais, declarados pela ONU, e os constitucionais.

* Não acredite em todas as propagandas, mas divulgue honestamente aquilo em que você acredita.

* Não aceite como artigo de fé aquilo que não passar pelo crivo da razão, e quanto às questões que não dizem respeito à religião mas mesmo assim são abordadas por ela, não creia em absoluto antes de se assegurar de que não contrariam o espírito científico.

* Acredite que há outras formas de viver socialmente. Sempre há lugares que combinam com o seu jeito de ser. Sempre há pessoas parecidas com você. Comunique-se!

* Não acredite em uma coisa só porque ela é bombástica e grandiosa. Lembre-se: a verdade às vezes é bem sutil, e pode passar despercebida pela maioria das pessoas.

* Não acredite que a competição seja uma garantia de ordem social. Para tal finalidade, recorra-se à cooperação. Os fracos e os desajustados merecem oportunidades!

* Creia que você possui grandes talentos e capacidades. É só descobri-los ou desenvolvê-los plenamente com estudos persistentes.

* Procure conhecer as ideologias políticas, suas origens e diferenças. Não adianta se queixar mais tarde!

* Não creia que o melhor da música e das artes em geral seja necessariamente aquilo que a mídia divulga: coisas que a rádio não toca e a TV não mostra, por não fecharem com seus interesses e de seus patrocinadores.

* O controle da sociedade pertence àqueles que detém maior conhecimento. Quanto mais você souber, menos será dominado e enganado.

* Não tenha vergonha de ser justo e caridoso, mas também não se envaideça por isso. Os gestos de amor devem ser naturais. (Segundo a natureza de uma determinação consciente, e não de uma mera disposição preferencial.)

* Não creia que amor e amizade sejam coisas diferentes. Mas aprenda a distinguir os vários tipos de amor.

* Aprecie tudo o que não faz mal. Esse é o trunfo dos bons otimistas: só pelo fato de algo não provocar dano a ninguém, já pode ser admirado. Assim, podemos ampliar nossos gostos e restringir o ódio apenas contra aquilo que merecer, indubitavelmente, ser odiado. Resultado: sentimos menos raiva à toa e nos incomodamos menos por problemas pequenos. Seremos mais “gostadores” e menos “odiadores” – e tudo isso implica em saúde física e espiritual.

* Por fim, não duvide dos seus sentimentos autênticos; não duvide da fé pura e do amor puro, a despeito de tudo que a assim chamada civilização fizer para coagi-lo a ser um andróide paranóico.