Almas Perdidas

Em meio à vida que se convence,

Nas luzes súbitas do despertar...

O medo é o trovão que reflete sobre a calmaria do mar,

Quando se está próximo das nuvens...

No cintilar de uma estrela cadente,

Ou mesmo sobre o azul que singra no firmamento,

Plainam as almas perdidas,

Em busca do grande elo colossal...

As lágrimas convertem-se em chuva,

Que lavam o arrependimento...

Das intempestivas acumulações desnecessárias,

Ao extremo materialismo avassalador...

Despertam-se os vulcões caudalosos,

Onde jazem todos os prazeres transitórios...

E sobre a larva efervecente,

Se perdem todas as riquezas pagãs...

Mas muito além do espaço,

Libertam-se as flores aladas...

As pétalas antes desoladas,

Agora, contemplam o mundo infinito das fadas...