A RESPIRAÇÃO DE DEUS
A respiração de Deus
Suponha que Deus é uma pessoa respirando. Quando Ele expira o universo se expande, quando ele inspira o universo se comprime. Na expiração de Deus o universo nasce, na sua inspiração o universo morre. Quando ele expira, expele de Si galáxias, estrelas, planetas, asteróides, enfim, toda a matéria animada e inanimada, com todos seus elementos, atributos e qualidades.
Quando Ele inspira, Ele chupa, como se fosse um grande aspirador, uma boa parcela do universo. Lá se vai para o Peito de Deus, uma parte do real existente. Nela estão os nossos parentes, amigos, bens, valores, e também todos os sentimentos que vão e vem em nossas vidas.
O inverso também é verdadeiro. A cada expiração do Peito de Deus, Ele projeta no vazio, novas formas de matéria universal. Novas galáxias, novas estrelas, novos planetas, novas espécies de vida, pessoas, pensamentos e sentimentos.
Por isso o universo nunca morre, mas constantemente se renova. Isso garante o equilíbrio da existência no ínfimo e no imenso, na matéria e no espírito. Não percebemos esses movimentos porque nós mesmos somos parte dele. Não se pode observar um fenômeno se colocando no centro dele.
Para a nossa mente, esses movimentos do peito de Deus criando e destruindo mundos se contam por milhões e milhões de anos. Para Ele, entretanto, são segmentos infinitesimais de segundos, no decorrer dos quais as realidades do mundo fenomênico vão sendo construídas e destruídas.
Pense nisso quando achar que perdeu algo ou alguém. Pense nisso quando achar que conquistou alguma coisa.
Deus inspira e leva. Deus expira e traz.