Eu Chego no Fim...

As lágrimas caem inevitavelmente

E é ruim ser diferente

É ruim ser e não ser a gente

É estranho ser metade descontente

Os fantasmas voltam a rondar

Ela tenta correr e mudar

Mas não tem jeito não menina

Você não pode viver fora dos muros

Seca esse rosto e segue calada

Já foi determinada a sua estrada

Ninguém muda o que passou

Agora pega os pedaços do que sobrou

Se eles voltam sempre pra te perturbar

Por que continua ainda a lutar ?

Vale a pena se debater

Por algo que você nunca vai entender?

Ela só queria sentir o que é ser amada

Sentir-se especial e ser um pouco mimada

Mas ,está com a cabeça voltada para o chão,

Sentindo-se mais um vúltuo na multidão

Lembra daquele quarto e da parede branca?

Era com ela que você falava

Uma parede a amiga com que desabafava

O que tinha era o que imaginava

Nunca teve nada que fosse real

Sempre foi uma estranha descomunal

Ela não sabe viver e tem medo do mundo

Como poderia viver se cortaram suas pernas?

Seca essas lágrimas menina e segue sua vida

Entenda que ninguém vem para ficar

As pessoas não querem te olhar

É... tudo vai ser sempre igual.

Luciana Bruder
Enviado por Luciana Bruder em 11/05/2009
Reeditado em 05/05/2012
Código do texto: T1587105
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