Carta II

Tu foste da conquista,

A vitória para uma vida mais branda,

O primeiro sentimento verdadeiro,

Que fez com que eu tivesse medo e insegurança.

Foste a, mas vã das minhas insanidades,

Das escritas, o mais belo dos poemas,

O desespero quando não a tinha em meus olhos,

A proteção quando me via em seus braços,

O perdão nos meus infinitos erros,

A força quando eu fraquejava,

O caminho calmo e tempestuoso,

Que o destino ao acaso pôs a minha frente.

Agora estou sozinho,

Sem conquistas, nem vitórias,

Vendo-nos em rumos diferentes,

Estradas que não se cruzarão mais.

Temo que você não tenha aprendido,

Que o erro faz parte do acerto,

Que nos conduz a experiência,

Para não erramos uma próxima vez.

Temo que não tenha entendido,

Compreendido minhas falhas,

Abraçar o amor imperfeito,

Proporcionar momentos felizes,

Para conquistar a felicidade plena.

Eu quis mudar,

Busquei do meu jeito, sua ajuda,

Fui rejeitado, posto a rua como um lixo,

Ainda assim não tenho magoas ou raiva de você,

Apenas amor.

Nunca vai acreditar,

Pois, é tão imperfeita quanto sou,

Você poderia me ajudar,

Conduzir-me a uma outra visão das coisas.

O inicio seria turbulento,

Mas com perseverança,

E seu amor, eu cederia,

Talvez nunca tenha me amado,

Não a ponto de superar suas dores,

Magoas e vinganças,

E ainda assim me condenaria.

Agora, ainda estou aqui,

Olhando este ponto no infinito,

Buscando respostas para minhas perguntas,

Tentando entender, o que foi traçado pelo destino,

Conhecer e amar alguém são mais que desejos,

Cultivar esse amor,

Todos os dias presentes.

Osvaldo Rocha Jr
Enviado por Osvaldo Rocha Jr em 08/05/2009
Reeditado em 23/11/2009
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