Carta II
Tu foste da conquista,
A vitória para uma vida mais branda,
O primeiro sentimento verdadeiro,
Que fez com que eu tivesse medo e insegurança.
Foste a, mas vã das minhas insanidades,
Das escritas, o mais belo dos poemas,
O desespero quando não a tinha em meus olhos,
A proteção quando me via em seus braços,
O perdão nos meus infinitos erros,
A força quando eu fraquejava,
O caminho calmo e tempestuoso,
Que o destino ao acaso pôs a minha frente.
Agora estou sozinho,
Sem conquistas, nem vitórias,
Vendo-nos em rumos diferentes,
Estradas que não se cruzarão mais.
Temo que você não tenha aprendido,
Que o erro faz parte do acerto,
Que nos conduz a experiência,
Para não erramos uma próxima vez.
Temo que não tenha entendido,
Compreendido minhas falhas,
Abraçar o amor imperfeito,
Proporcionar momentos felizes,
Para conquistar a felicidade plena.
Eu quis mudar,
Busquei do meu jeito, sua ajuda,
Fui rejeitado, posto a rua como um lixo,
Ainda assim não tenho magoas ou raiva de você,
Apenas amor.
Nunca vai acreditar,
Pois, é tão imperfeita quanto sou,
Você poderia me ajudar,
Conduzir-me a uma outra visão das coisas.
O inicio seria turbulento,
Mas com perseverança,
E seu amor, eu cederia,
Talvez nunca tenha me amado,
Não a ponto de superar suas dores,
Magoas e vinganças,
E ainda assim me condenaria.
Agora, ainda estou aqui,
Olhando este ponto no infinito,
Buscando respostas para minhas perguntas,
Tentando entender, o que foi traçado pelo destino,
Conhecer e amar alguém são mais que desejos,
Cultivar esse amor,
Todos os dias presentes.