2008 Viagens
Pois é!
Mais um ano vai acabando e eu gosto de escrever sobre.
Me é bom para que eu possa avaliar como foi, como não foi, e principalmente, como será daqui pra frente!!!
Nesse ano eu comprei minha casa. Isso, a minha casa. Com as minhas coisas, meus bagulhos. E desde então eu não preciso nunca mais me preocupar com isso na vida inteira. Obrigado ao Leandro e ao Cipriano.
Lá no meu trabalho, muita coisa aconteceu, muita coisa mudou, e a impressão é de que tudo fica igual. Não vou falar disso não, não foi marcante a ponto de merecer longo discurso. (ou até foi, vai saber!)
Falando da família, é engraçado porque o grande sentimento que fica é que estando longe, estamos cada vez mais próximos. Bom isso.
Mas como dei o título de "2008 viagens", vou falar delas. Talvez neste ano eu tenha feito apenas uma, mas foi uma daquelas bem interessantes, que merecem ser guardadas na memória.
Essa foi mais ou menos assim: Eu andava de ônibus, no meu lugar, tranqüilo, ouvindo músicas, tranqüilo demais, indo bem. Sempre vou bem. O ônibus vai devagar, farol fechado, trânsito, isso e aquilo, mas eu ia bem, não podia reclamar.
Num desses faróis vermelhos, eu vi o trem. E ele me chamava.
EU não sou muito de arriscar, de pagar para ver, fico no que é certeza, sempre. Mas eu resolvi tomar aquele trem e ir mais rápido, ar condicionado, sem faróis, sem moto boys.
Então eu dei sinal, o ônibus parou no ponto e eu fui pro trem.
Andrei de trem um pouco, poucas estações. Mais gostoso, mais calmo, mas o trem quebrou. Simplesmente, não funcionava. Não sei o que houve, não se sabe os porquês, mas o trem não funcionava.
Eu, sem nem pensar, desci. Pensei, vou voltar pro meu ônibus, estava indo bem por lá...
Mas ao invés de ir pro ônibus, eu ainda tentei ir de barco, de bicicleta, de carro, e até de avião, mas todos os modais me deixavam na mão. Acredita? Ou talvez eu mesmo os tenha deixado sem nem esperar que os motores aquecessem. Talvez? Who knows? Who cares?
Então eu resolvi (e adoro decisões), ir mesmo de ônibus, que é onde eu estava, e estava tranqüilo. E não é que para minha surpresa o ônibus estava no ponto, parado, com o meu lugar vago, como se me esperando. Incrível! Mágico!
Tinha ido a Fortaleza, tinha ido a Curitiba, mas estava lá, me esperando, quando eu voltasse.
E eu voltei. E é onde estou agora. E vou dizer, estou ótimo. Não há sensação melhor do que perceber que fez algo errado, e que ainda pode consertar.
Um excelente 2009 para todos, pois o meu, apesar de não ter começado, será ótimo.
E um abraço especial a dois amigos meus: O Duda, por ser o maio filósofo que eu já conheci, e o André, por sempre tirar da manga a frase certa.
(29/12/2008)