O GRITO...
E do nada...
Se desata o nó da garganta...
Quebra-se o vazio...
E, o grito atirado estilhaça o vidro...
e sai pela janela como pássaro espantado...
Um fogo lento, luminoso...
Incendeia a escuridão...
A noite....
Ergue-se no silêncio...
Pernoitam estrelas num varal imaginário...
E eu...
debruçada na janela...
Escuto... olhos rasos...
Somente o eco...