Querenta e sete, sim senhor!

E eu que pensei que vinte anos não passavam tão depressa.

E eu que pensei que a estrada era curta, que não chovia, que o pasto não desertificava.

E eu que pensei que as flores não iam sobreviver ao inverno, que a lama não se expandia, que o amor não existia a nível real.

E eu que não sabia que o coração cresce e aprende a amar e que a força que nos impulsiona para o erro e o engano não enfraqueceria.

E eu que imaginava que o cio não se transformava em paz, que as garras nunca se esconderiam, que os dentes não tinham tempo de serem polidos.

E eu, que tive que aprender a sorrir com as unhas?

(O T-Rex me parabeniza e diz que sorrir com as unhas é uma façanha e tanto.)