Solidão

Fiel e companheira, amiga de todas as horas, a solidão!

Que belos trajes, te vi vestindo, quanta pompa querida,

Tens sorte, seus passos neste mundo jamais se apagarão.

E sei que tens seu espaço, tanto na morte quanto na vida.

Quantas almas solitárias se viram enlouquecidas por ti,

Quantas noites em claro me fizeste passar, a delirar.

Amiga, tão breves momentos aqueles que te esqueci,

As vezes penso estar presa num conto muito peculiar.

Não proferirei nenhum desses versos, aqui eles morrerão.

E toda triste memória se perderá, depois de terminado o poema,

Mas vou lhe confessar, os teus ouvidos jamais ouvirão,

Outra ode triste e dolorosa, tendo o seu nome como tema...

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 29/04/2009
Reeditado em 28/07/2017
Código do texto: T1565748
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