Solidão
Fiel e companheira, amiga de todas as horas, a solidão!
Que belos trajes, te vi vestindo, quanta pompa querida,
Tens sorte, seus passos neste mundo jamais se apagarão.
E sei que tens seu espaço, tanto na morte quanto na vida.
Quantas almas solitárias se viram enlouquecidas por ti,
Quantas noites em claro me fizeste passar, a delirar.
Amiga, tão breves momentos aqueles que te esqueci,
As vezes penso estar presa num conto muito peculiar.
Não proferirei nenhum desses versos, aqui eles morrerão.
E toda triste memória se perderá, depois de terminado o poema,
Mas vou lhe confessar, os teus ouvidos jamais ouvirão,
Outra ode triste e dolorosa, tendo o seu nome como tema...