Frágeis limites

As palavras prendem-se ao sabor adstringente do silêncio, perdem-se na via da distância e as que permanecem em mim sussurram alto, até à face superior do coração, e ecoam no vazio que as paredes do desalento tornam humano pela forma modelada de um corpo. Corpo que, pela alma impetuosa de quem sente fundo e sonha longe, tropeça no emaranhado de frágeis limites entre o (des)agradável e o (des)necessário… Trilhos estreitos que só se alcança depois de ir ao chão.

Tatiane Gorska
Enviado por Tatiane Gorska em 24/04/2009
Reeditado em 24/04/2009
Código do texto: T1557097
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