paralisado

A noite escura me engole.

Estou sozinho, agora sou dono do meu destino.

Sou senhor dos meus atos.

Tenho medo, sinto pavor dessa liberdade.

O futuro é hoje, mas me amedronta o amanhã.

Não sou mais criança... Queria ser.

Não consigo ir, mas me odeio por ficar.

Ontem eu pulava de montanhas, hoje não consigo atravessar a rua.

Fico paralisado, penso, penso, penso... Penso demais.

Odeio meu censo de responsabilidade.

Paulo Siqueira Souza
Enviado por Paulo Siqueira Souza em 21/04/2009
Código do texto: T1552139
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