paralisado
A noite escura me engole.
Estou sozinho, agora sou dono do meu destino.
Sou senhor dos meus atos.
Tenho medo, sinto pavor dessa liberdade.
O futuro é hoje, mas me amedronta o amanhã.
Não sou mais criança... Queria ser.
Não consigo ir, mas me odeio por ficar.
Ontem eu pulava de montanhas, hoje não consigo atravessar a rua.
Fico paralisado, penso, penso, penso... Penso demais.
Odeio meu censo de responsabilidade.