Beijos molhados... malhados...
Solua escreveu um lindo poetrix, intitulado «Beijos de linguas». Diz:
Encontro de músculos móveis
Linguagem do sentir
Encaixam almas e corpos.
Foi publicado no RdL em 14/04/2009 (Código do texto: T1537969)
Deixo de lado a dedicatória e alguma explicação e cinjo-me ao poema.
E submerso-me nesta reflexã:
Por que nos beijamos e, ainda mais, na boca e, por riba, numa tecedeira de línguas, não só úmidas, mas palpitantes?
Porque a vida, toda a vida, se reduz a urdume de carinhos e descarinhos, de encaixaduras e desencaixaduras... como no beijo dos amantes: Não podem mantê-lo por mais de 24 horas (acho que esse foi o recorde de dous estranhos, raros, raríssimos...).
Também o trato entre a gente (sem beijos linguados) costuma percorrer caminhos sinuosos: agora, bem; ontem, menos bem; amanhâ? Quem sabe.
Entrementes, continuemos a beijar-nos como nos for permitido...