Saudade - 2
Saudade 2
Saudade! Tento esquecê-la, mas ela não me esquece; o seu prazer é magoar os meus sentimentos e ferir o meu coração...
Ainda vivas estão as recordações dos bons tempos de criança, quando a inocência prevalecia sobre tudo.
Ai que saudade da minha infância, dos bancos da escola e das meigas professoras que não economizavam sorrisos para a meninada arteira.
Ah! Mas quando os moleques arteiros ultrapassavam a linha do tolerável, o puxão de orelhas nos alunos encapetados era certo.
Por onde andarão minhas professoras, Dona Meirinha e a Dona Mariimha...
Onde estarão os meus coleguinhas com suas artes e suas alegrias...
Onde estarão os tambores com seus rufares incessantes anunciando a hora do recreio; era o momento da garotada brincar, gritar, assobiar, para extrapolar nossas energias acumuladas.