Telegrama a Amsterdam
Você acha que não estou tranquilo?
Estou tranquilo. Nunca estive tão tranquilo. Gosto de me exceder sempre, mas neste momento quero estar tranquilo para que eu possa me redescobrir.
Logo, sou incoerente. Pois no que pareço excessivo, sou tranquilo e no que pareço tranquilo, sou excessivo.
Portanto, me reencontro, e não. (Incoerência)
Hoje, a pergunta é quem sou, ou o que sou eu? (O humano e a coisa.)
Duas questões que se contradizem dentro de um mesmo campo eidético.
Sou um paradoxo; (H)humano.