Caminhos roubados
Um dia sonhei com a liberdade,
E deixei a brisa tocar meu rosto...
Meus olhos sempre desejaram ver além
De toda essa escuridão,
Mas nunca houve uma esperança verdadeira.
Me vejo através do espelho,
Buscando a coragem que nunca existiu,
E entre tantos desencontros,
Aprendi a apenas calar a minha voz...
Enquanto o mundo girava apressado,
Eu abria a janela,
Apenas para observá-lo...
Por mais que eu lute,
Ainda sinto o peso das correntes...
Novamente sufoco meu desespero,
Pra tudo seguir adiante.
Cortaram-me as azas,
Para que eu nunca descobrisse o que é voar
E talvez nunca entenda,
Ou eu apenas aprenda a esquecer...
Talvez um dia, os ponteiros do relógio parem,
Para que eu possa ganhar tempo e refazer meus caminhos...