TODOS AMAM...

Todos podem sofrer por amor,

o mais tolo, pode sofrer por amor,

negar o amor

é negar a si mesmo...

quando pensamos que estamos livres

livres deste sentimento

que é tão capaz de nos fazer

imensamente feliz

ou até mesmo o mais cruel da humanidade,

não há como fugir,

pois o amor é a mistura da alma e da carne,

ele nos traz um prazer incomensurável

o amor é a certeza de que somos falíveis

de que podemos morrer a qualquer momento,

há aquele que não admite o amor,

que não sabe abrir o peito e dizer: Eu amo...

e que possivelmente negará até o fim dos seus dias

a existência clara de QUE ninguém morre sem ter amado,

existe o amor que trai,

há quem diga que não,

mas até mesmo o amor é capaz de pecar,

dificelmente, somos capazes de reconhecer

que já traimos um dia,

porque vivemos o tabu, da fidelidade

e da lealdade,

mas, nos esquecemos que o amor nos faz

secretos,

nos esconde às vezes, para não afrontar

os medíocres,

todos nós sofremos de amor,

tentamos fugir e fingir,

somos omissos, simplesmente, para não atacar

evitamos a guerra, não sabendo que mesmo

amando, somos capazes de errar...

ninguém, morre sem ter amado um dia

e acredito também, que não existe somente

um único amor,

porque somos capazes de amar várias vezes,

não existe razão para que escondamos isto,

temos mesmo é que jogar limpo,

mas o que é jogar limpo?

quando amamos descobrimos que somos realmente

mortais,

amor, não é coisa de poeta, amor não é só literatura

amor é indiscrição, é um desejo sem imagem,

morre e ressuscita,

mata... o amor mata,

todos os dias, a gente vê isto por aí,

há mil e uma maneiras de amar,

mas, na verdade quem ama,

não vive de teorias,

quem ama pratica o amor,

e o sexo é também amor,

o sexo faz parte integrante e indissociável

deste democrata... o amor,

então, não seja frio ao dizer: amor? o que é isto?

eu gosto é de sexo...

não se desminta, não seja cruel com você,

abra o jogo e diga: EU AMO, QUANTAS VEZES

FOR PRECISO AMAR....

Del Dias
Enviado por Del Dias em 13/04/2009
Código do texto: T1536625
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