ser só e estar só!
Hoje ao anoitecer,uma onda de felicidades subia cada vez mais, alegrando todo o meu ser...
mas de repente, esta onda se tornou grande demais e,
acabou me arrastando nas profundezas do mar...
De alegria extasiante, passou a ser uma onda melancólica!
A madrugada, uma companheira fria e sombria...
As lagrimas um subsídio de um amor utópico,
o sorriso itinerante pra lembrar que tudo é passageiro,
mas que este passageiro é dependente do companheiro chamado tempo,
tempo que por vezes parece nao ter fim,
fim que parece começo,
começo que parece fim...
E que tudo depende mesmo deste tempo, que se inicie no seu momento de dor e, termine
sem prestar contas ou dar tempo de se queixar que o homem nao vive sozinho...
E que ele pode estar só, mas nao vive só,
e é este estar só, que me faz pensar no seu amor...
Amor que ora me satisfaz,ora me destrói,ora me reconstrói...
Amor ingênuo, obsessivo e alusivo!
Amor com intensidade de saber a verdade que me domina,
que me facina e me faz pensar,
pensar que as vezes me ama ou nao quer mais me amar...
Amar sem rumo, sem medida,sem distância,sem doutrina,
apenas me amar...e que ao longo deste caminho, não trilhe mais sozinha...