Meu bom amigo
Apanhei eternamente
Ao lado do mistério
Não fui califa
Não padeci a morte
A dor era uma ilusão
A sacra que morreu comigo
A voz mal podia sair
Não receberia esmolas
Não soube nada da vida
Tamanha era nossa miséria
Achei a flor da morte
Jurei guardar o silêncio
Da á alma dos doentes
Afirmo somente a minha dor
A luz brilhante da vida
A única verdade é o futuro
A maior felicidade da terra
È perder o navio de vista
Dava um certo pico á vida
Observar o tamanho do espírito
Loucura entra em toda casa
Não achava eu doido
Vendo o efeito das palavras
A moral repreenderá a verdade
Da podridão de um farrapo
Afastando o secreto do egoísmo
A sombra que passou sobre nós
Batia a hora da velheci
Olha para o fundo do espelho
São verdadeiras aberrações
Não me lembrava de mim mesmo
Cumprimos a nossa obrigação
Fiz um apelo de liberdade
Confesso que chorei amargamente
Mas adverti logo meu coração
DA simpatia da luz divina
Uma voz em pensamento falou
Tu és meu díscipulo amado
A noite é boa conselheira
Para entender a desigualdade
Meu bom amigo