HOMEM PLANETA HABITÁVEL

O homem é um planeta.

E assim somos, com orbita própria e, se quisermos, com algum esforço, para uns, maior para outros, tornaremos esta rota mais amena.

Como planeta, quase sempre, orbitamos em nossa volta, literal. Permissionários constantes, tão somente, aceitamos aos que se iniciam em nossa orbita, se for de nosso agrado e, conseqüentemente, bom para nós. Mas, não é sempre assim! – muitas vezes “alienígenas” sorrateiramente, depois de algum estudo sobre esse planeta, conseguem transgredir toda a regra existente, em nosso planeta.

Estamos abertos, corpo e mente. Somos, como o aeroporto clandestino, aberto a pouso e, com direito ao que chega, a hospedagem, para posteriormente, assumir o controle. Assumiria o leme, se barco fosse esse planeta; assumiria outro meio de conduzir-nos se, diferente de veiculo, somente material, fosse. Somos planeta, com toda nuance existente. Temos um sistema de radio perfeito, porém desconhecido em sua totalidade. Transmitimos ininterruptamente em freqüências longas e curtas, como se distancia houvesse para os receptivos. Antena é todo o corpo deste planeta transmissor. Se feliz, irradia; se contrario a felicidade, lá estará plasmado no espaço o pensamento, seja ele qual for o motivo. Planetas outros existem e, viajam como naves, por todo o espaço etéreo. Há os que se preocupam com aproximação redentora, esses que sempre, com receptor ligado, captam as ondas emitidas, sem interferência em nosso destino, propiciando-nos ajuda e, por inúmeras vezes sem que saibamos. Outros, por sentimento análogo, transitam em nossa energia, procurando, juntos, a solução do nosso sofrimento, se houver, como se capazes fossem. Alimenta-se, este alienígena, de nossa energia, da nossa saúde, trazendo com à hospedagem clandestina, dissabores, maiores dificuldades e, maiores sofrimentos.

Planeta formado por células, advindas dos genes diversos, porém, com a descrição certa para o crescimento do corpo físico, do gene principal, adquirida conscientemente em planos para esta vida. É o homem, planeta, que como todo corpo físico, respira, doa, recebe e armazena em si, resquícios anteriores para se dar a seqüência aos reparos de erros de outrora, somados aos atuais que, se acumulam.

Planeta ermitão, conhece tão somente o seu âmago, transita em si, fecha-se, pensando estar totalmente lacrado ao conhecimento de sua energia. Planeta vago, busca em vários planos por onde vagueia, energias difusas e, porque não dizer, energias confusas, que o levará a turbulentos conflitos que, sem aceitar ajuda exterior, perdido em si, permanecerá.

Agora, vamos falar do Planeta principal, o planeta Pai, planeta Mãe, o que rege energicamente aos nossos atos, palavras, pensamentos e obras. Ligados que somos a esta energia, transmitimos os diferentes gritos de sofrimento, da perda, dos atribulados conflitos criados por descaso e não por falta de conhecimento. A Lei de Deus é clara; o que semea milho, milho colherá. O que dor, fome dentre outros, for causador, terá ele colheita vasta. Melhor que seja bom agricultor, com boa semeadura, em terreno fértil e, onde não haja pedras, pois fácil será reconhecer, na colheita e escolha, o joio do trigo a se separar.

Hoje, amigos, transcrevo por meias palavras, o meu reconhecimento de quanto errei, principalmente nesta vida. A soma, se não tenho ajuda, tornar-se-ia demasiadamente pesada. Estaria em processo de inércia mental, alvo fácil de energias, também conflitantes. Graças a Deus, aos seus enviados incansáveis, sinto o peso de erros cometidos e, com o beneficio da Sua clareza, da benignitude, por ser Divino, mais facilmente consigo aceitar e, conseqüentemente, mais duro e acirrado o morro por onde tenho de caminhar. Subida íngreme, tortuosa estrada, não é por Seu designo, por sua vontade, mas, é em acordo com todas as minhas desavenças, erros criados em tempo passado, voluntariamente, hoje fazem parte da minha real necessidade.

Deus está em todos.