DO TRABALHO NA AÇÃO PEDAGÓGICA.

O trabalho na Ação Pedagógica não pode ser pervertido, depauperado. Ou seja, transformado em mera mercadoria. Neste terreno, ele (trabalho) há de se desenvolver buscando a realização do indivíduo, não produzindo alienação, isto é, acachapando o sujeito numa espécie de estranhamento dele próprio. Ora, o agente educacional jamais deve decair na "pobreza de espírito" tornando-se um escravo da ideologia dominante capitalista. Embora, como sabemos, nesse sistema (capitalista) nenhum trabalhador assegure sentir SATISFAÇÃO de suas necessidade, pois age compulsoriamente a fim de tentar a FELICIDADE, o grande desafio da EDUCAÇÃO LIBERTADORA não pode ser deixado de lado ou jogado no lixo da entrega covarde. A despeito disso, o trabalho do genuíno EDUCADOR é VIDA. Ao invés do trabalho ser instrumento "fundante de realização do ser social", no capitalismo, "uma forma de objetivação do mesmo, onde as relações sociais estabelecidas entre os produtores assumem, conforme dizia Marx, a forma de relação entre os produtos do trabalho. A relação social estabelecida entre os homens adquire a forma de uma relação entre coisas". Mas nada de desencanto, nada de desânimo.