Liberdade!

Quando o teu segredo mais oculto foi posto à mesa, você quis fugir, tentou negar pra todo mundo uma idéia fixa que as pessoas descobriram de você, nada adiantou, e sobre suas táticas, a melhor coisa se resume hoje em você se sentir bem, de estar em paz, em não ter que se esconder pra ninguém. Assim é para um monte de besteira que você sente, acha um absurdo, e no fim das contas, descobre que não é nada. Assim é um amor que se cala, um elogio que nunca aparece a hora certa pra ser dito, porque você não permite, ou até mesmo uma crítica que morre junto com o medo que te impediu de dizê-la. De quanta coisa você se priva? O que você deixa de fazer por imaginar a rejeição das pessoas? Por quantos motivos você se destrói aos poucos? (Rômulo F.)