Porque não posso pensar?

Hoje podemos analisar os fatos remotos que estão a nossa volta. Agora você deve estar se perguntando qual?

Pois bem, há tantos que podemos ver na mídia, por exemplo: Aquecimento Global, pais que matam os filhos ou seqüestros que duram mais de 100 horas, primeiro presidente negro do estados unidos cogitado como o anticristo.

Para você o que pode ser isso? Apenas uma experiência para os meios de comunicação mostrar a realidade em que estamos submetidos a viver ou apenas um jogo de marketing, onde as emissoras televisivas conseguem maiores números de audiência?

Isso é uma questão. Contudo, dentro disso qual é a sua real interpretação? Já parou para pensar e falar a si mesmo “Porque isso acontece?”, “Por que não posso fazer isso ou aquilo?” ou até mesmo parar e pensar “Porque não posso pensar do meu jeito?”.

Os meios de comunicação evoluíram muito e é um dos fatores que mais intervêm na vida das pessoas. Torna-se assim um ciclo vicioso.

Quem nunca chegou em casa e ao invés de descansar um pouco, já vai logo na televisão, pega o controle, se joga no sofá e fala “O que deve estar passando na televisão?”

Vê como é um ciclo vicioso. Quem falar que nunca fez isso está mentindo (ou pode até mesmo estar falando a verdade), só que antes de qualquer coisa, isso vai além do impulso, ou melhor, é por impulso, pois se torna um costume você chegar e fazer determinada tarefa.

Tudo bem, Você deve estar se perguntando o porquê tudo isso?

Veja bem, pela minha pouca idade (apenas 17 anos) tenho um discernimento crítico camuflado dentro da minha mente onde sei apontar o que deve ser ou não mencionado.

Todos os adolescentes (na maioria das vezes da minha idade) têm medo de expor (ou não) aquilo o que vê e muitas vezes são abordados por indignação a sua idade.

Eu já sofri isso uma vez. Estava tentando expor o meu entendimento de um determinado assunto e um rapaz muito “afável” por sinal me disse na maior cara dura: “Com licença, mas acho que você não está pronto para essa ocasião. Seu senso de crítica não é relevante para nós”. Juro a vocês que quase caí para trás. Eu sei que sou um adolescente, mas não me deixar falar o que penso? Isso é um tremendo erro.

Em minha opinião, é dessas atitudes que fazem a maioria dos adolescentes se revoltam contra tudo e contra todos, por não terem a chance de demonstrar o que estão sentindo. E onde a dita-cuja “Sociedade”, que deve ser respeitada e seguida na linha, está sempre certa... No ponto da razão. Ao mesmo tempo, para mim é outra questão, mais um erro. Nenhuma pessoa é certa ou errada.

Todos nós temos direitos. Não importa idade, cor, credo ou sexualidade. A sociedade em si e sua população tem que entender que ninguém é igual a ninguém. Se fossemos todos iguais, teríamos o mesmo nome, as mesmas feições ou pensamentos.

Se desejarmos tanto viver em um mundo melhor, porque não começar por nós mesmos? Começando a respeitar essencialmente o nosso interior e o nosso próximo para depois exigirmos respeito. De que adianta eu gritar com um fulano que está ao meu lado e em menos de dois minutos ele gritar comigo e eu voltar a contestar dizendo: “Me respeita”. Não é um ato incoerente? Sim.

Nossa vida é feita de escolhas. Sei que tenho muitas ainda pela frente, mas sempre tenho a convicção de que em qualquer ocasião tenho que caminhar de cabeça erguida. Sempre sem passar por cima dos outros, para chegar ao futuro e dizer “Eu consegui” a aqueles que duvidaram de mim.

Tem uma passagem do nosso grande e eterno Charlie Chaplin que diz precisamente o seguinte:

“Pensamos demasiadamente

Sentimos muito pouco

Necessitamos mais de humildade

Que de máquinas.

Mais de bondade e ternura

Que de inteligência.

Sem isso,

A vida se tornará violenta e

Tudo se perderá”

Esse é um dos maiores erros de nós seres humanos. Nós esquecemos que as pequenas coisas são mais importantes do que aos maiores tesouros. De que adianta ser rico e não ter felicidade. De que adiante ser pobre e não ter prosperidade ou ser honesto. De que adianta amar, e muitas vezes não ser amado. E de que adianta tentar buscar a paz no mundo se sabemos que NUNCA poderemos encontrar. Sei que esse NUNCA, foi uma palavra forte e que jamais devemos dizer NUNCA, porém é uma realidade que vemos hoje. Nenhum ser está se preocupando com o outro, alguns somente e olhe lá.

De que adianta isso? De que adianta tentar escrever uma carta, sendo que nem todos vão ler, e se lerem muitos podem levar para o lado contrário, outros como uma visão simples, porém objetiva.

Sei que posso ser novo, mas tenho opinião. Consigo enxergar a realidade em que eu vivo. Consigo ver o que está a minha volta. Se eu não fizer a minha parte, começar vindo de mim mesmo, quem irá?

Agora volto a perguntar depois de uma longa discussão:

O QUE VOCÊ PENSA SOBRE TUDO ISSO?

Well Rianc
Enviado por Well Rianc em 27/03/2009
Reeditado em 14/04/2009
Código do texto: T1508445
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