Ah! o olho no olho num abraço querido, sem
precisar abraçar por siglas e toques.
Qualquer coisa torna-se irrelevante e casual quando
dois olhos se cruzam. Encontram-se, fixam-se e rea-
lizam o que qualquer palavra sem eles não consegue
realizar.
Todo o resto será apenas gesto, troca, palavra.
Quantos malentendidos não se resolveriam se os
olhos pudessem se encontrar. Mas ai é que está o
X da questão. São tantos os olhares vagando em
cada rua, cada esquina fugindo para o anonimato
quando há a ameaça de um encontro.
Confesso que careço de um olhar assim....quente
presente, face a face, olho no olho. É uma urgente
necessidade minha.
Lógico que um "como vai" "o que tem feito" são fri-
volidades imprenscindíveis numa amizade.
Mas sabe-se lá quantos ansioliticos estão por trás
de um "tudo bem por aqui, e ai?"
E ai me lembro dos amigos da internet. São tantos
rostos que conheço por fotos, mas dos quais nunca
ouvi a voz, senti o suspiro e nem vi os olhos.
São apenas nomes falsos ou não, fantasias, brin-
cadeiras, mas que mesmo assim não impede que
os considere amigos.
Mas falta o olho no olho e não somente olho na tela
Quando dois olhos se encontram, nenhuma palavra
precisa ser pronunciada.
Chico Buarque lindamente fala na canção que
Betania interpreta.
http://www.youtube.com/watch?v=ZZA__cQquyc
precisar abraçar por siglas e toques.
Qualquer coisa torna-se irrelevante e casual quando
dois olhos se cruzam. Encontram-se, fixam-se e rea-
lizam o que qualquer palavra sem eles não consegue
realizar.
Todo o resto será apenas gesto, troca, palavra.
Quantos malentendidos não se resolveriam se os
olhos pudessem se encontrar. Mas ai é que está o
X da questão. São tantos os olhares vagando em
cada rua, cada esquina fugindo para o anonimato
quando há a ameaça de um encontro.
Confesso que careço de um olhar assim....quente
presente, face a face, olho no olho. É uma urgente
necessidade minha.
Lógico que um "como vai" "o que tem feito" são fri-
volidades imprenscindíveis numa amizade.
Mas sabe-se lá quantos ansioliticos estão por trás
de um "tudo bem por aqui, e ai?"
E ai me lembro dos amigos da internet. São tantos
rostos que conheço por fotos, mas dos quais nunca
ouvi a voz, senti o suspiro e nem vi os olhos.
São apenas nomes falsos ou não, fantasias, brin-
cadeiras, mas que mesmo assim não impede que
os considere amigos.
Mas falta o olho no olho e não somente olho na tela
Quando dois olhos se encontram, nenhuma palavra
precisa ser pronunciada.
Chico Buarque lindamente fala na canção que
Betania interpreta.
http://www.youtube.com/watch?v=ZZA__cQquyc