Prefácio e Primeiro Capítulo do meu livro inédito Consciência e Intuição - Dicas práticas para sua organização Pessoal e Profissional

Sabedoria é saber se entender e perceber como se trabalhar. É na simplicidade que achamos a sabedoria, não na facilidade.

Prefácio

Um novo livro, um novo desafio. Obrigado por seu tempo.

Nunca estaremos totalmente organizados individualmente, isso aprendi rápido, mas já entendo pelo menos o que se passa comigo. A convivência diária com pessoas tem me ajudado a manter os pés no chão, nesta realidade que, muitas vezes, não faz sentido. Desequilíbrios de todas as montas – fome, miséria, discriminações, guerras que atormentam a humanidade, além das mentiras, intrigas e manobras nas relações pessoais – são reflexos externos de uma briga interna que o indivíduo trava consigo mesmo.

Este livro reúne, em forma de dicas, percepções e reflexões resultantes de experiências que vivi e vivenciei. Não se tratam de regras ou fórmulas, apenas dicas, “toques” sobre como se conhecer melhor. Todas elas foram enviadas por meio de mensagens de texto SMS para os assinantes de meus canais de conteúdos nas mais importantes operadoras de celular do Brasil.

Quando fui convidada a criar as mensagens de autoconhecimento, percebi a oportunidade e a importância de ingressar nessa nova mídia que é o celular e não me incomodei nem um pouco com o limite de duas linhas para escrever (138 caracteres com espaço, para ser mais exata).

Aconteceu, então, um processo interessante. Assumi uma responsabilidade grande que era a de fornecer conteúdo exclusivo e diário dentro de um formato rígido ao qual não estava acostumada. Como minha razão e os limites criados por ela estão em segundo plano, apenas sentei e comecei a escrever (pela primeira vez no computador, pois até ali registrava tudo em cadernos).

Quando entendermos que nossa razão tem limites, mas nossa sensibilidade não, estaremos conectados a um conhecimento muito maior. Os limites da razão são estendidos pelo conhecimento que adquirimos, fundamentais para processarmos a criação da sensibilidade. Só devemos ter cuidado para impedir os bloqueios racionais por meio de comparações e preconceitos.

Mesmo com o espaço exíguo, escrevi e enviei milhares de mensagens com dicas de como usar a “paranormalidade” genética que todos temos, além de poemas emotivos (cuja demanda cresce de forma surpreendente). Adaptei-me tanto a esse formato que não consigo passar um dia sem escrever, carregando caderninhos para onde vou.

Escrevo somente para provocar reflexão, sem a pretensão de “fazer a cabeça” de ninguém. Não acredito na condução externa dos nossos processos de organização, pois esta apenas gera relações de controle e manipulação.

Buscar fórmulas prontas que foram eficientes para determinadas pessoas é prático, mas o resultado é incompleto. Somos indivíduos com todas as semelhanças entre nós porque fazemos parte da raça humana, porém possuímos pequenas diferenças. São as peculiaridades valiosíssimas de cada um, que devem ser respeitadas.

Tive minha primeira visão aos seis anos de idade. Lembro nitidamente daquele rosto sereno me olhando. Foi como uma porta que se abriu e nunca mais se fechou. Por meio dela conheci uma realidade diferente, que continua presente e sobreposta a esta outra que chamamos de tridimensional.

Dediquei meu primeiro livro, “Paranormalidade – O Elo Perdido”, a contar minhas experiências e percepções sobre o porquê de algumas pessoas verem espíritos, fantasmas, vultos ou terem premonições e outras não. Em resumo, essas capacidades são herdadas geneticamente como a cor da pele ou do cabelo. Somente isso, nada de místico, espiritual ou religioso.

Sempre encarei a vidência com naturalidade e não falava dela para os outros, pois achava que todos também viam o que ia acontecer no futuro. Que sabiam quem ia morrer e que sentiam e escutavam pensamentos alheios.

Tudo ia bem até que minhas observações começaram a incomodar outras pessoas, que as classificavam como anormais. Precisei buscar explicações e orientações sobre como lidar com a grande quantidade de informação que produzia e com a reação provocada por ela. Desse momento em diante comecei a escutar frases que me acompanhariam por muito tempo: “Como assim?”, “Isso não existe!”, “Pare de brincar, está me assustando!”, “Você está louca?” etc.

Não entendia por que as coisas que via e dizia eram em certos momentos inoportunas e em outros, a “salvação da lavoura”, quase uma revelação divina. O natural passou a ser sobrenatural.

Eram tantas necessidades e dúvidas advindas de minhas visões que quase deixavam em segundo plano as atividades comuns do cotidiano como estudar, namorar, casar, criar filhos, cuidar da casa, trabalhar e me sustentar.

“Como calar?”

“Por que calar?”

“O que eu fiz para ter isso comigo?”

“Como transmitir para as pessoas ao meu redor?”

Dentre todas essas perguntas e muitas outras que rodeavam meus pensamentos, existia uma que, além de questionar, sugeria uma ação: “Quem poderia me ensinar a organizar e a conviver normalmente com essa capacidade?”.

Foi buscando respostas que aprendi a perguntar, foi perguntando que aprendi a caminhar, foi caminhando que aprendi que viver é buscar.

Movida pela ânsia de entender o que se passava dentro de mim, aprendi a trabalhar e a direcionar minha capacidade, aceitando a naturalidade das percepções. A razão, moldada às convenções que classificam tais ocorrências de fantasias, relutou em aceitar, o que fazia as emoções entrarem em conflito e provocarem muitas vezes a sensação de loucura.

Superei meus medos, questionei tudo, desconfiei de todos e cada vez com mais força minha vidência mostrou um caminho coerente de verdades. Não de obrigações ou caridades, afinal busquei o entendimento interno por uma tranqüilidade de vida, por um bem-estar pessoal e social.

Esse processo permitiu uma organização que respeitava meu ritmo interno e percebi que isso também valia para os outros. A diferença é que a maioria das pessoas nem sequer sabe que possui um tipo de sensibilidade, muito menos como usá-la ou conviver melhor com ela. Geralmente, só validam os conselhos de sua própria sensibilidade depois de não tê-los seguidos.

Combinadas com equilíbrio emocional e conhecimento racional, nossas capacidades sensitivas nos trazem informações claras, que podem ser aproveitadas em todas as situações da vida.

Acredito que quando Deus nos criou sabia muito bem o que estava fazendo. Dotou-nos com todas as capacidades para evoluirmos e um dia entendê-lo. Dessa forma, sou consciente de que minha personalidade forte ajudou e ainda ajuda quando necessito de defesa e quando preciso ir atrás do que acredito ser importante na minha vida.

Essa busca pelo autoconhecimento é espontânea, nossa própria força de vida nos empurra para ela (não o ego ou o individualismo). Porém, estamos condicionados ao imobilismo. Precisamos vencer certos condicionamentos culturais e bloqueios racionais arraigados em nosso comportamento.

Só a partir do momento em que soubermos um pouco mais de nós, seremos capazes de conduzir melhor nossas perspectivas, organizando o passado (sem culpas ou culpados), conhecendo nossos limites e exercitando a coerência. Assim, conseguiremos entender que somos únicos.

Capítulo 1 – 107 dicas

O Despertar

“Sempre que temos de nos haver com condições estranhas, em que não nos podemos socorrer de valores ou conceitos estabelecidos, ficamos dependentes da faculdade da intuição”. (Jung - Freud/Jung. Correspondência Completa. Imago editora)

Todos os nossos atos e como os conduzimos levam a erros e acertos. Algumas vezes, não aceitamos as falhas, mas saber contorná-las traz resultados práticos para nossas vidas. Por controle ou medo, cada um possui motivos e respostas para se justificar e não perceber as necessidades de transformações.

As informações que levam aos acertos quase sempre estão dentro de nós. Ao ignorá-las, precisamos do alerta de terceiros, de forma a despertar em nós o rico processo do autoconhecimento.

Acredito em três fontes diferentes de informação existentes em nossa mente: a razão, a emoção e a sensibilidade. Esta não faz parte das emoções e ao lado da razão possui configurações únicas em cada pessoa. Configurações que derivam da genética, da personalidade, do ambiente e da cultura de cada um.

Escrevi este livro para incentivar a busca individual do autoconhecimento e, com os pés bem firmes no chão, sugerir caminhos e dicas práticas que auxiliem a desvendar o “mistério” contido em cada ser humano.

Perdidos entre tantas verdades absolutas e experiências mágicas, não conseguimos conduzir um processo simples de organização pessoal. Ficamos vulneráveis ao controle da imaginação, dos egos (com sua necessidade de superioridade) e da razão, que tende a resistir a mudanças.

Conscientes da realidade dos três elementos (razão, emoção e sensibilidade), iniciamos sem perceber um caminho de autoconhecimento e deixamos aberta a porta para o crescimento e a realização pessoal. Enxergar essa lógica em mim e observá-la nas pessoas com quem convivi, encontrei e atendi como vidente me fez constatar o quão necessário é a compreensão dos potenciais herdados e armazenados em nosso código genético.

As percepções da sensibilidade geram uma forma de orientação, uma bússola que indica qual rota devemos seguir, em sintonia com a razão e as emoções (como um facilitador em relação a quaisquer situações).

Não podemos negar outros processos de autoconhecimento, todos são válidos. O que sinto é que o valor das fórmulas é limitado, atuando em parte das necessidades humanas. Para atingir todas, só temos uma pessoa a escutar. Nós mesmos.

1. Quando se sentir seguro(a) dos seus processos, naturalmente será um transformador(a) e criador(a) de novos caminhos construtivos.

2. Para superar os obstáculos e problemas que sempre virão, faça conexão com a firmeza dos seus atos, assumindo todos os resultados.

3. A vida é uma longa caminhada que requer transformações, avaliações e busca de novos horizontes em direções positivas.

4. Não se culpe pelos problemas, fortaleça sua verdade, sustente um propósito justo às circunstâncias e supere-o com criatividade.

5. À espera dos bons momentos, tenha a certeza de que eles irão acontecer. A expectativa nos leva a caminhos, a euforia nos leva à desorganização.

6. Nunca se julgue um problema, só permita recuar para buscar tranqüilidade e junto a esse processo elaborar uma ação positiva.

7. Ao superar os caminhos difíceis, veja a vitória; não transforme em algo negativo, mas observe que teve condições de crescimento.

8. Caminhar passo a passo quer dizer compreender e viver as situações em seu tempo, na verdade existente dentro do seu ser.

9. As decepções que temos na vida vêm de atos praticados sem responsabilidade.

10. Por mais difícil que o momento esteja, aja com tolerância consigo e com os outros, permitindo que a organização chegue da forma certa.

11. As dificuldades não podem se tornar obstáculos intransponíveis. Existem vários caminhos para prosseguir e a organizar.

12. As culpas e cobranças não permitem olharmos para frente. Erguer a cabeça e sintonizar com a nossa verdade esvaziam os medos.

13. Ao caminhar não se sinta só, mas mantenha elos positivos para não perder amigos e uma seqüência de relações tranqüilas.

14. Se não conseguir enfrentar uma situação desagradável, não se menospreze. Resgate as emoções e siga com tranqüilidade.

15. Nossos atos geram conseqüências que fogem do controle; se bem direcionadas na realidade, formam-se verdades que ficam.

16. Todo dia ou toda hora pode ser transformada em um recomeço; transforme o pensamento em ação, praticando o que tem de melhor.

17. Quando as situações são desconhecidas, podem vir dúvidas que, não organizadas, se transformam em travas para continuar seguindo.

18. As histórias da vida são importantes exemplos que relacionam um compromisso de transpor barreiras.

19. Analisar à distância qualquer situação distorce a visão das oportunidades, onde a realidade é transformada.

20. Conhecer as etapas da vida não leva ao fim da caminhada, mas motiva o trabalho e a reestrutura dos fatos em união com a realidade.

21. Saber ir ao encontro dos seus ideais requer preparação e força de vontade para superar obstáculos.

22. Andar com firmeza de propósitos, tanto profissionais como familiares, requer atenção de como agir frente a situações desagradáveis.

23. Todas as experiências são válidas mesmo que as achemos negativas; delas sairemos fortalecidos pelo impulso da sobrevivência.

24. Os caminhos trilhados com firmeza não são apagados e servem como bússola para novas mudanças.

25. Não podemos negar os fatos existentes quando não nos convém. Enfrente com a consciência das necessidades e atitudes firmes.

26. Acreditar nos seus ideais não significa que tudo irá correr da forma desejada; há preparações e obstáculos a atravessar.

27. Para superar as dificuldades e obstáculos, devemos buscar sustentação em nossa força de vida.

28. Apressar os acontecimentos sem noção do certo é usar uma ferramenta inadequada.

29. Ter dúvidas pode ser uma sinalização de que precisamos ficar atentos às mudanças e comportamentos.

30. Dar uma volta radical na vida é uma mudança consciente de quem se propõem enfrentar suas dificuldades.

31. Ao caminhar na direção do que se quer, precisamos observar os acontecimentos paralelos.

32. Fazer da vida uma guerra constante de medos e inseguranças não nos deixa vencer e seguir em frente.

33. As turbulências que vêm de fora não devem atingir sua paz interior. Busque uma forma de reagir.

34. Caso não consiga perdoar, siga seu caminho, pois cada passo dado será positivo.

35. Muitas vezes a pressa é confundida com rapidez. Uns se perdem na direção a ser tomada e outros caminham com firmeza.

36. Os problemas surgem para serem resolvidos, não para criar outros em cima deles.

37. Há vários caminhos e opções, então perceba e ponha em prática os que têm identificação com sua proposta.

38. Não vá longe em busca do que quer. Primeiramente, veja como agir e, assim, a direção será facilitada.

39. As caminhadas, por mais fáceis que pareçam, requerem cuidados e atenções para não perdermos o controle.

40. Quando desorientado(a), não importam os fatos: resgate suas certezas e direcione para o melhor.

41. O ego inflado e a necessidade de se mostrar não permitem a aproximação de pessoas que podem ajudar em sua caminhada.

42. Atravessar obstáculos nos ensina a direcionar dinâmica com rumo certo.

43. As crises fornecem muitas informações sobre nós mesmos – uma visão inteira dos defeitos, qualidades e novos caminhos.

44. Quantas vezes busca respostas em movimentos inadequados, trazendo retorno negativo? Observe o mecanismo de formatação.

45. Siga com segurança nos caminhos que virão. Dessa forma, terá uma leitura positiva e manterá a tranqüilidade necessária.

46. A vida não pára, ela sempre forçará movimentos na direção da continuidade e do desenvolvimento com a organização dos seus direitos.

47. Ao perseguir a verdade em sua caminhada, terá uma aliada para compartilhar seus ideais em passos para a organização e a integridade.

48. Criar obstáculos em cada situação desagradável torna a mente restrita e limitada. Procure ver além do fato e tome as decisões.

49. Não busque o medo como companheiro, e sim a certeza de sua caminhada, levando auto-estima e valorizando os momentos.

50. Em cada dúvida, precisamos ter atitudes diferenciadas, portanto a atenção deve ser firme.

51. Quando sofrer reveses nos caminhos, não desanime e acesse o querer da verdade existente nos ensinamentos da sua força.

52. Ao desenvolver novas experiências, aceite os componentes e as mudanças que surgem para seu crescimento como pessoa.

53. O bem-estar mostra se estamos no caminho certo e nos comunicando com a sintonia do respeito com as pessoas ao redor.

54. Tome atitudes com a noção clara dos compromissos, coloque em ordem suas necessidades pessoais e releve o que achar oportuno.

55. As idéias podem ceder aos fracos instintos. Mantenha a direção dos propósitos contra essa corrente que danifica seqüências positivas.

56. Para fazer bom emprego da dúvida e não paralisar, use-a como antena em busca de resultados, sem que haja desgastes para o que vem.

57. Antes de tentar resolver alguma situação, veja como estão suas emoções para não aumentar ou dificultar o que precisa ser solucionado.

58. Quais os pontos importantes do seu processo atual? Mantenha as ações coerentes para que as tarefas do dia não percam a força.

59. Para fortalecer metas, agregue pontos positivos nas organizações que precisam de resultados a médio e longo prazo e não atropele.

60. Observe os hábitos recebidos na família para direcionar a seu favor, selecionando os que lhe são úteis e positivos como crescimento.

61. Faça o que precisa que seja feito e em caso de dúvidas procure apoio. Mas as decisões, tome você, porque são suas responsabilidades.

62. De a cada problema, o peso que este exerce no seu dia. Conduza para diminui-lo e não enfatizá-lo.

63. Procure formas para viver bem. Faça da sua maneira, com sua visão, enfrente o que for preciso e resgate tudo de bom em você.

64. É sempre melhor que os problemas apareçam claramente a nossa frente para serem resolvidos, pois eles não podem ficar incubados.

65. Cumpra todas as etapas que surgem pela frente na sua visão de vida. Elas lhe darão consistência para completar as direções.

66. Ao achar que seu tempo está sendo desperdiçado, preencha com atividades que precisam de atenção para ter resultados mais rápidos.

67. Não atribua a situações degradáveis, a dimensão de desastre total em sua vida, porque, para resolvê-las, irá rejeitá-las de forma radical.

68. Buscar a felicidade é saber atravessar os problemas sem desanimar, com pensamentos positivos, atitudes coerentes e mantendo os amigos.

69. Estar de bem consigo alivia a alma, aumenta as certezas do querer, aproxima as pessoas queridas e cria a magia do amor e seus elos.

70. A liberdade começa com a consciência dos atos e conduz para pontos firmes, alimentando seu querer positivo.

71. Não tenha pressa para resolver o que está lhe incomodando. Conduza consciente, na direção escolhida para bons resultados.

72. Ao elaborar seus projetos de vida dentro de uma verdade construtiva, seus valores virão à tona para compor um caminho sólido.

73. Nas necessidades, somos fortalecidos por uma força interna quando buscamos a superação com resultados positivos e criativos.

74. Seguir em frente não é chutar seus problemas, e sim buscar, na prática, como agir na procura da coerência, que possibilita ter a visão do todo.

75. No desânimo, preste atenção em sua história de vida, em quantos pontos superados e em outros a fazê-lo, e volte a ter confiança.

76. Em nossas vidas, há cenas que parecem se repetir, mas as diferenças vem das modificações criadas pelo que está sendo vivido.

77. Fique atento para identificar seus piores inimigos: eles estão fora ou você internamente os alimenta no inconsciente?

78. Sem perceber, criamos fugas para não enfrentar situações que, além de nos incomodar, não estamos prontos para dar o limite certo.

79. Não deixe a vida se transformar em atos automáticos e repetitivos que levam ao desânimo. Reflita no que pode mudar para melhor.

80. Ninguém é feliz sempre. Durante a vida temos momentos conquistados de paz e realização em áreas distintas e, às vezes, intercaladas.

81. Enfrentando as situações que nos incomodam, não deixando nada para traz, teremos mais do que momentos desconectados de felicidade.

82. A esperança traz uma sensação tranqüila e proporciona projeção e organização, sabendo esperar o tempo certo para a resposta legítima.

83. Todas novas idéias passam por adaptações quando executadas. Aceite essas transformações sem deixar de lado o entusiasmo do início.

84. Há sempre uma maneira nova de olhar e transformar o que incomoda. Procure ser acessível no dia-a-dia, favorecendo os aspectos positivos.

85. Use o livre arbítrio na direção positiva, para construir sua história de vida, e reforce elos positivos, mantendo os amigos sinceros.

86. Vencer obstáculos requer esforço e calma, na certeza do que vem pela frente, além de ter em mãos alternativas para usar sem vacilar.

87. Devemos considerar o que de bom vivemos e encarar como aprendizagem as situações negativas para superar outras parecidas no futuro.

88. Saiba que certas situações que incomodam podem ser resolvidas desde que haja uma direção prática e, quando necessário, em etapas.

89. Quando estamos insatisfeitos, acabamos nos iludindo com falsas promessas. Saiba diferenciar o que de fato é viável para você.

90. Não é fácil refletir sobre os problemas, mas, se não consegue e está se tornando uma pessoa agressiva e solitária, tente buscar ajuda.

91. Identifique e logo depois procure eliminar as dúvidas. Com isso, seu caminho será aberto pela visão do que você quer e é.

92. As mudanças que queremos podem não ser imediatas, mas saber que são positivas leva à persistência e a uma constância.

93. O comodismo é proveniente de várias situações. Identifique seu momento e procure recursos para sair desse limbo.

94. Sobreviver é muito pouco para a capacidade que temos. Lute, trabalhe, supere os obstáculos e verá que vencer é gratificante.

95. Procure resolver seus conflitos internos para ter clareza na avaliação das dificuldades dos obstáculos a serem vencidos.

96. Aceitar ser um perdedor(a) não faz parte da natureza humana. Todos têm seus altos e baixos, mas não com essa leitura pejorativa.

97. Consciente das dificuldades, busque força para superar, construa caminhos fazendo adaptações e, principalmente, fique atento(a) a tudo.

98. Não culpe a vida pelos acontecimentos ruins. Identifique as causas e efeitos dos atos praticados para facilitar as direções positivas.

99. Na adversidade, não use a autopiedade, pois dificultará o entendimento dos fatos. O tempo passa e precisará tomar decisões.

100. Pare e pense. Qual o sentido de sua vida? Quer continuar ou fazer mudanças? Você pode. Busque algo diferente, trabalhe valores e ações.

101. Conformar-se com situações que podem ser mudadas e melhoradas é um gesto de profundo desrespeito consigo mesmo.

102. Aceitar a vida é respeitar os direitos individuais e coletivos, implementar atitudes e assumir as responsabilidades por elas.

103. Não imagine-se atravessando obstáculos, mas faça acontecer seu querer de superação na direção da sua verdade.

104. A luz da vida possui traduções diferentes. A cada um cabe essa leitura e a escolha dos caminhos para a sua valorização.

105. Ao perder seu porto seguro, recobre a noção da realidade para transpor os problemas, alcançando a relação do necessário para resgatá-lo.

106. Reaja construtivamente a todos os caminhos que te dão, assim evitará conflitos. Espere a hora de direcioná-los aos seus objetivos.

107. A vida com verdades próprias tem seus caminhos alimentados pelo querer e protegidos pela dinâmica seqüenciada escolhida.

Rosa Maria Jaques
Enviado por Rosa Maria Jaques em 25/03/2009
Código do texto: T1505979
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