Devia









ter
prestado atenção aos sinais antes  que os acontecimentos
ocupassem mais espaço que meu cérebro permitia.
Antes  do embarque deveria  ter procurado saber se havia espaço para mim na estação.

E o fim fechou-se em si mesmo nos seus voláteis principios sem probabilidade de regresso a mim própria.
Mas compreendi que há outras vidas, outros arco-iris e ainda
muito  adeuses para serem ditos.
E na improbabilidade dessa viagem, lanço-me aos sonhos.
 




 Esse  pensamento
Traduz a comovedora articulação entre fuga e permanência, ausência móvel, e presença parada, de que ela é a mágica, improvável concretização.

ysabella
Enviado por ysabella em 25/03/2009
Reeditado em 26/03/2009
Código do texto: T1505069
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