Devia
ter
prestado atenção aos sinais antes que os acontecimentos
ocupassem mais espaço que meu cérebro permitia.
Antes do embarque deveria ter procurado saber se havia espaço para mim na estação.
E o fim fechou-se em si mesmo nos seus voláteis principios sem probabilidade de regresso a mim própria.
Mas compreendi que há outras vidas, outros arco-iris e ainda
muito adeuses para serem ditos.
E na improbabilidade dessa viagem, lanço-me aos sonhos.
Esse pensamento
Traduz a comovedora articulação entre fuga e permanência, ausência móvel, e presença parada, de que ela é a mágica, improvável concretização.