AGUAS DE MARÇO
A tristeza inquieta da alma, rola pela montanha de pensamentos. Ela não quer se deitar aos pés do que pensa ser um descanso aos soluços desconhecidos, e que fizeram moradia em seu peito. Não! Ela quer a profundeza do perdão, que no momento escapa por entre os dedos da verde grama, onde ela faz amor com os ponteiros do tempo.
A tristeza é tão verdadeira na sua entrega, que esquece de dormir...e acorda sonolenta, pisando devagar no coração que (de tão sozinho) já se arrebenta.