Equilibrio
Na maioria dos casos reprimimos nossas emoções em ordem de não revelar nossas vulnerabilidades e fraquezas.
Ignorar as nossas emoções começa na infância quando aprendemos a lidar com o mundo e não importa o quanto reprimimos, não é fácil ignorar essas emoções passadas no corpo.
Nossa social falta de expressão honesta das emoções faz com que acumulemos dor e decepções que se transformam em emoções inconscientes que desarmonizam nossos corpos e mentes. Essas emoções não expressadas vivem em nós e transformam-se em emoções destrutivas.
Nossas emoções conscientes contêm nosso céu e nossas emoções inconscientes contêm nosso inferno.
Criamos nosso inferno não expressando nosso céu.
É a consciência da emoção e não a emoção em si que começa a dissolver os traços que nos amarram aos nossos aspectos inconscientes. Através da observação, as emoções suprimidas são liberadas do sistema e quando as mesmas vêem à tona no presente são descontaminadas de experiências incompletas do passado.
Tomar consciência e responsabilidade pelas nossas emoções é o caminho mais curto para a paz interior e vivacidade do momento presente.
Valéria de Oliveira