Tudo em (des)ordem...

Reordenando pensamentos em meio a total alienação,

Sou poeta frouxo e ordinário, atento a tudo que é vão...

Mente inquieta, como um grande ponto de interrogação,

Distorcendos as retas, ponderando as metas, em contradição!

Na viagem curta, desta vida incerta, me recuso à limitação.

Sou prisioneira dela, gata borralheira e cinderela de coração.

Em loucas estratégias, por baixo das pálpebras a conspiração,

Respiro um ar pesado e comprimido, que me causa alucinação.

Quantas ainda? Estas adagas invisíveis me perfuram o pulmão.

Deixem que viva o que é sublime, o suave timbre da inspiração!

Pergunte-me sobre o futuro, sobre o mundo ou sobre Deus, então.

Direi o que me interessa, a rima, a sina, a coragem, a dor e a paixão!

Priscila Neves
Enviado por Priscila Neves em 06/03/2009
Reeditado em 06/03/2009
Código do texto: T1473191
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