Blues no Verde

Vou é escutar, blues para dançar

Não quero saber de ficar em casa hoje

Tem sido assim a semana inteira

Não, lace minha mão

Entendeu garota

Comercial de bebes

Vendem cuecas

Viram a noite

Ficam com suas caras

Vilões que não enlouqueceram

Nas argilas do poder

Quero maça, na ação, na contradição

Quero as frutas, as verdades

Vejo a bandeira da paz

Quanto faço e você faz?

Não me importa o que for

To fazendo pra mudar

Sem importar com o resultado

De um dito programado

Sei que a minha parte

É o caminho que persigo

O perigo, na cabeça do leão

Na semente girassol

No lençol da sua cama

Na estante, o jornal envelhece

As notícias não saem

Não quero saber de ler

O que nada tem dizer

Agora eu continuo, na batida que me inspira

Meio dia e quarenta, faltam vinte pra eu sair

Mudar um pouco, cabelos soltos

Se eu era o cara mais doidão daquele lugar

Eu também era o mais feliz

Puxe uma cadeira e sente,

Blues no verde

Esse é o blues do verde