Talvez...
Talvez eu tenha buscado algo que não existe...
esperado por quem nunca viria...
e ao perceber isso, a minha alma, então desiste.
Talvez eu devesse ter ido...
se assim fosse,
teria eu, então percebido,
a displicência para com o amor?
Me deito sobre a inocência dos dias de crença
e sonho com o futuro de dias azuis.
Não há razão para o sofrimento.
Decepção?
O que é mais uma desilusão entre tantas?
São apenas as mantas que joguei sobre os momentos.
A vida não é justa, então não cobro mais audiência.
Na verdade é ela que me cobra sempre...
mais e mais...paciência.