-MATERNIDADE E AMOR-
  O momento da concepção deveria ser um ato de amor e entrega.
  Ao sermos presenteados com a notícia de uma gestação somos
  invadidos por uma sensação de graça e felicidade.
  Isso deveria ser uma reação instintiva normal, mas quando ocorre
  num momento contrário ao nosso querer dúvidas e angustias nos
  roubam o sossego.
  Nos preparamos para quase tudo na vida, mas a maternidade para
  algumas mulheres não é um preparo, tão pouco um desejo.
  Pode soar estranho na sociedade uma mulher declarar não querer
  ter filhos, mas cada um de nós sabemos das nossas limitações.
  E quando acontece uma gestação não programada, você pode ir do
  espanto ao encanto.
  Mas pode também vivenciar um lado sombrio e desesperador do 
  seu ser.
  E o nascimento daquele ser não é a garantia de felicidade e realiza-
  ção.
  Bem sabemos que muitos pais não tem afinidade com seus filhos co-
  mo gostariam.
  Para a mãe que gerou é algo terrível sentir um abismo de indiferen-
  ça em relação a aquele ser que saiu de suas entranhas.
  Mas em toda a sociedade vivemos tal situação seja no ambiente
  de trabalho, lazer ou família.
  Não possuir afinidade com um filho e com outro você ter total sin-
  tonia não é algo anormal.
  Mas a natureza humana se manifestando de forma indivualista e 

   real.
  Pois, tal ação não é uma atitude pensada, mas uma manifestação
  involuntária.
  camomilla hassan

    

CAMOMILLA HASSAN
Enviado por CAMOMILLA HASSAN em 28/02/2009
Reeditado em 28/02/2009
Código do texto: T1462498
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