Quando brinquei de amar....

Com amor não se brinca, hoje eu sei...

Talvez porque eu nunca havia brincado, jogado, chorado...

Ou por não saber como sentir, dividir, sorrir.

Comecei a brincar e sem perceber quão era profundo, me senti dono do mundo e também um requintado vagabundo.

Durante a brincadeira, não me importava, não me incomodava, não me cobrava.

Tive variedades e modos de brincar, jogar, enganar jamais amar...

A brincadeira me ensinou que mesmo sendo dono da situação não se pode mandar no coração.

Atualmente não brinco mais, sou apenas conselheira...

porque dói muito deixar de brincar para ser a brincadeira.

Paula Chaves
Enviado por Paula Chaves em 21/02/2009
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