ESPÍRITOS FABULOSOS
Vivemos dias de calamitosa expectativa. São rumores e tremores. De 12 a 18 de agosto o caos absoluto instalou-se em Nova Iorque por causa de um apagão. Na Europa, até dia 15 do daquele mês, três mil pessoas tinham morrido por causa do calor excessivo. Temos também, todos os dias, “fome, pestes e terremotos” em todas as partes. Além da violência, o terrorismo e as guerras. Para completar, temos a expectativa trágica e sempre mais presente, do caos ecológico. Relativo a este, existem previsões pessimistas variadas, as quais podemos chamar de fanatismo. Porém, existem acuradíssimas constatações científicas, as quais projetam num futuro bem próximo eclosões catastróficas múltiplas: a falta de água potável, por exemplo, que é significativo, e pode ocorrer em quinze anos, talvez um pouco mais – uns cinco ou dez. Anote: escrevi isto em agosto de 2003
Temos calamidades mais presentes. Entre elas, o câncer de mama. Porto Alegre é campeã brasileira em incidência deste mal, juntamente com o câncer de testículos. Isto se deve ao estrogênio sintético largado na água do Guaíba por quem produz papel. Esse hormônio feminino também deturpa os órgãos sexuais dos peixes, tartarugas, crocodilos, etc., que vivem nessas águas. As genitais dos machos apresentam características masculinas e femininas. Estudos científicos são feitos no sentido de apurar os efeitos desse hormônio sintético também nos órgãos sexuais humanos. Além do mais, o produto químico em questão está presente também nos plásticos, principalmente naquele que envolve a carne.
A crescente incapacidade de produção de espermatozóides humanos saudáveis preocupa a ciência. Pesquisas mostram que os homens de cinqüenta anos produzem cento e cinqüenta milhões por mililitro de esperma. Desses, oitenta porcento são saudáveis. Já os homens de vinte anos produzem apenas a metade, ao passo que o índice de espermatozóides defeituosos aumenta mais de duzentos porcento. Calcula-se que os meninos de agora dificilmente conseguirão gerar filhos.
Vivemos um caos econômico preocupante, que evolui rapidamente para a catástrofe. Não sou eu quem digo, as pessoas sentem. Porém, a constatação feita pelos representantes do G 7 na reunião de 2003 é mais consistente. Não se trata de alarde de “fanático”. O assunto mais badalado na última reunião dos Sete países mais ricos girou em torno da falta de dinheiro no mercado. A escassez de capital de giro gera fome, o que não é a preocupação dos poderosos, mas pessoas que não têm o que comer também não consomem produtos necessários e, muito menos, esse monte de badulaque que se adquire para sentir-se como os belos, os famosos e os ricos. Logo a fonte, de onde os ricos sugam a riqueza, secou porque eles sugaram tudo. Infelizmente, para eles, não poderão ficar mais ricos do que já são. Da mesma forma, os pobres não ficarão mais pobres. Não se pode possuir menos do que nada.
Paradoxalmente, nenhum dos 7 ofereceu-se para incentivar os tubarões de seu país a abrir as comportas das contas bancárias e promover distribuição justa de renda, o que reanimaria o consumo, aumentaria a produção e geraria empregos, que gera ganho, que possibilita o consumo, que requer mais produção... Pior: os meios mais eficientes para se captar riqueza de forma predatória – além da exploração salarial, as taxas, as aplicações financeiras, os juros altos e os preços exorbitantes – são justamente as máquinas, principalmente as automatizadas e as autômatas, como as computadorizadas. Os membros do G 7 concordam em intensificar o uso desses meios. As máquinas dispensam o trabalhador – que já ganha pouco –, mas continuam a produzir artigos para serem vendidos. Entretanto, se o trabalhador não tem dinheiro, pois foi demitido pela máquina, como ele consumirá os artigos que essa máquina produz?
Não foi para falar de calamidade que iniciei este texto, mas para apontar uma saída. Porém, como não falar de calamidade? A humanidade pressente uma catástrofe extraordinária no apogeu da degeneração atual – o caos político, o caos econômico, o caos social e o caos ecológico, simultâneos e em cascata, que vivemos. Estamos tão próximos do epicentro do caos, que em instantes tudo fugirá ao controle. A catástrofe virá insuportável – se é que já não estamos nela. Pode ser que sim, mas não se percebe porque as pessoas adaptam-se às novas dificuldades – à degradação ética e moral crescente, ao desrespeito com os direitos básicos, à vergonha, à injúria, à exploração, à indiferença, ao sofrimento, à dor, à doença, etc., e à morte. Como o sapo na panela. A temperatura da água sobe devagar e, sem que perceba, ele acaba cozido. Isto se dá por causa de sua capacidade de adaptação a temperaturas diferentes. Da mesma forma, estamos prestes a nos exterminar, porém, por causa de nossa capacidade de adaptação, achamos que tudo corre às mil maravilhas.
Reticente, digo que as pessoas pressentem uma catástrofe – talvez um extermínio. Não! Não por meteoro, bomba atômica, guerra mundial com armas biológicas. Mas sim uma exterminação lenta, conseqüência em cascata da deterioração de todos os elementos do sistema, não só o biológico, mas todos os sistemas da existência terrena, o que fazemos dia após dia.
Se não é a aproximação de um acontecimento catastrófico mais amplo e substancial que as pessoas pressentem, ao menos sentem-se incomodadas com a situação degradante que lhes aflige – dificuldades variadas. Prova é a presente e fabulosa explosão da busca pelo místico – o transcendental. As pessoas, num sentido geral, andam sedentas por um Deus que resolva seus problemas. Os indivíduos perceberam que os líderes (os poderosos) não estão preocupados com aqueles que sofrem por causa da fome, das doenças, da falta de recursos, etc., que é o caos, e muita gente está empobrecendo. Sendo assim, a população concluiu que Deus é a única alternativa. Por isto o procuram, mas a maioria não O quer conhecer.
Quantos de nós sabemos em que destruímos o sistema de convivência entre os humanos e destes com a natureza? Se cada um fizesse sua parte e deixasse de fazer algo errado, por ventura não diminuiríamos o avanço da catástrofe? Alguém diria: somos vítimas de um sistema deturpado e explorador! Somos, mas, ao mesmo tempo, podemos ser também vilões. Ninguém destrói pelo simples prazer de destruir. O objetivo do ladrão não é o roubo, mas, através dele, conseguir o bem desejado. O fim do corrupto não é empobrecer uma população, mas possuir o quanto puder. O propósito do explorador não é promover a miséria do funcionário, mas reter tudo para si. Da mesma forma, o fim de usar droga não é o ato de drogar-se, mas a sensação que a droga proporciona. É por aí que se destrói muitas coisas – as pessoas, nosso ambiente e nós mesmos, pelo prazer que procuramos.
Portanto, não se tem o propósito de destruir – isto não trás prazer –, mas o prazer que se busca, muitas vezes resulta em destruição. Resulta que, sem querer, a destruição que se ocasiona prejudica alguém: o próprio indivíduo, quando este destrói seu corpo; o relacionamento social – que inclui relação profissional e econômica –, e o meio ambiente. Estes dois prejudicam também a coletividade. Se bem que o primeiro também.
Isto começa em nossa cultura. Não nos preocupam os efeitos colaterais de certos prazeres, alguns buscados em excesso. Aprendemos a buscar o que desejamos sem nos importar se para isto teremos que pisar os princípios, a ética, a coerência, as pessoas e o ambiente.
A verdade atual é que, seja por culpa de uns, de outros ou de nós mesmos, estamos num caos à beira de uma catástrofe, então essa busca frenética por Deus. Mas porque as pessoas o procuram? Ele geralmente é procurado para que resolva os problemas dos indivíduos – aqueles problemas que nós mesmos deveríamos resolver. Entretanto, se não fosse para resolver problemas, porque procurar Deus? Respondo: para não produzir problemas. Este é um bom princípio para livrar-se dos problemas que se tem. Se temos uma boa receita fazemos um bolo gostoso, sem problemas. Deus é uma receita perfeita de comportamento – o parâmetro que, sendo imitado na vida prática, faz que não se produza problemas, nem suas combinações em cascata, que são as catástrofes. Quando se vai ao médico e queixa-se de úlcera, ele receita um remédio – que pode ser doce ou amargo –, e uma dieta, a qual implica em mudança de rotina e hábitos. Para a cura, tomar o remédio não basta, é preciso abandonar os hábitos que causam a doença. Aplicando isto à economia, diríamos que não é possível curar o mercado se aqueles que ganham muito não abrirem mão de privilégios excessivos. Isto mostra que eles não querem que o mercado seja curado. Para curar-se um corpo é preciso sacrificar um pouco de cada prazer. Seja tomando o remédio amargo, mas que cura, seja abrindo mão de certos tipos de alimentos, certas diversões, etc. Isto se faz para livrar-se do desprazer que nos impede de desfrutar plenamente os prazeres que resultam em tal desprazer. Logo, para que uma sociedade se torne igualitária, ou menos injusta, é preciso que os muito privilegiados abram mão de parte de seus privilégios. Qual a coerência de uns desfrutarem de muito mais do que conseguem aproveitar, enquanto outros não podem sequer sobreviver?
Entretanto, a grande maioria das pessoas não são tubarões num país que agoniza na miséria. Porém, podem ser desses que andam procurando Deus para resolver seus problemas. Não estão errados, afinal, se procura Deus nos momentos de dificuldade. Porém, é preciso não errar novamente, agora na escolha do Deus.
Quando se encontra Deus Ele faz a mesma coisa que o médico. Dá um remédio – que pode ser doce ou amargo –, e receita uma dieta à base do Seu caráter. Esta última implica em mudança de vida, usando Deus como parâmetro. Significa dizer: “viver como Jesus viveu”, andar como Ele andou, amar como Ele amou, falar como Ele falava, agir como Ele agia, e assim por diante. Esta é uma receita que pode mudar a vida de qualquer um. Entretanto, as pessoas a desprezam porque não querem abrir mão dos prazeres, apesar dos efeitos colaterais desastrosos ocasionados por estes. Ao procurar o prazer, se esquecem do desprazer resultante – a ressaca após o pileque, por exemplo. Então, assim como se vê pessoas dizendo que seu médico é carrasco, porque mandou abster-se de vários prazeres (vícios e hábitos prejudiciais), vê-se pessoas desviando-se de Deus porque Ele precisa da cooperação delas para poder melhorar suas vidas. Muitos crêem que, mesmo sem sua cooperação, Deus conseguirá efetuar essa melhora. Daí vão na Igreja do Pastor Pedir Mais Cedo e assinam o atestado de incapacidade total. Suas vidas vão mal sem que saibam como, são vítimas do ódio de inimigos sem causa; não podem evitar o efeito das macumbas, exceto se pagarem na Seção do Descarrego. Em suma, “tiram o corpo fora” e desculpam-se pelos erros que cometem. Logo, sua vida não vai mudar e eles sempre precisarão daquela seção. Ora, como evitar que um sego passe sobre o espinheiro se não aceita que o conduza e nem vai pelo caminho indicado? Como evitar que caia do oitavo andar alguém que dorme no parapeito?
Para conseguir o que querem sem seguir as diretrizes de Deus, algumas pessoas o abulem. Então ficam em paz com suas consciências. A maioria dos poderosos são ateus e muitos pobres os admiram e querem imitar. Muitos deles não têm peso na consciência. Nada os acusa, por isto agem como predadores do próximo. São ideologicamente falsos, sem ética, imorais, egoístas, oportunistas, exploradores, especuladores, agiotas, corruptos, corruptores, estelionatários, indiferentes, omissos, injustos, parciais, depravados, traidores, caluniadores, falsos, de etc..
Simpáticos a esses, surgem autores fazendo músicas, livros, peças de teatro e filmes que mostram Cristo como um fraco, blasfemo, prostituído, imoral, depravado e sem ética. Por certo Ele os incomoda. É preciso bani-lo juntamente com sua filosofia fraternalista para poder-se surrupiar os mais fracos. Estes, porém, que deveriam unir-se às ideologias de Cristo e dizer um basta à exploração, se encantam com as falácias que pretendem deturpar Sua imagem, cooperando assim com os propósitos dos que os exploram. As pessoas se ofendem ao depararem-se com nível elevado da moral de Cristo e as reações são violentas. Os pobres, para obterem os favores de certos ricos, nivelam sua ética á ética destes, então criticam os próprios pobres. Tacham-nos de preguiçosos e indecentes – copiando as calúnias que os usurpadores usam para desviar a atenção de seus crimes. Ao invés de copiarem o caráter de Cristo como modelo de conduta a fim de melhorar a própria existência e o relacionamento com os outros, as pessoas querem rebaixá-lo ao nível degradado das atitudes humanas. Procuram defeitos nele para não se sentirem pequenos, mas também para seguirem fazendo tudo errado, porém, eternamente queixosos.
Por outro lado, aqueles que reinventam Deus, O concebem segundo as conveniências pessoais. Então aparecem tantos deuses diferentes, cada qual mais obscuro. A obscuridade é a garantia de monopolização do acesso à divindade. Logo se dispõe de um deus para satisfazer a cada gosto que, por sua vez, será explorado segundo o interesse do explorador. As pessoas comuns só precisam encontrar o deus que mais se adapta às suas aspirações ou conceitos. O mundo transformou-se num shopping místico. São diversas as formas de curas, terapias e espiritualidades misteriosas, as quais uns poucos dominam e comercializam. Para os que buscam prosperidade material, seu deus pode ser encontrado nas Igrejas do Santo Lucro, onde se procura solução para todos os males e se paga em dinheiro. Muitos se compadecem dessas pessoas porque os consideram ingênuos e de boa fé. Uns poucos são, mas a maioria paga é pela ilusão de que Deus resolverá suas vidas, porque não querem seguir as regras divinas que resultam em uma vida resolvida. Por exemplo: quando se paga promessa com sacrifícios ou adquire-se bênção à base de dinheiro, é porque, o que paga promessa não quer pedir perdão àquele a quem ele ofendeu (ofender é pecar). Este pode ser o seu vizinho, esposa, filho, colega, etc., ou Deus. Se não quer pedir perdão pessoalmente, é porque não se arrependeu; se não se arrependeu, é porque não reconhece o erro e, se não reconhece, vai continuar errando. Portanto seu relacionamento social não melhorará. Por outro lado, pagamos pelos produtos que desejamos porque aquele que os vende não está disposto a dá-los. Porém, os pais que amam seus filhos, não lhes negam o que pedem, exceto se não podem adquirir, ou se entendem que será prejudicial. Deus, que é Pai e dono de tudo, nem sempre dá o que se pede porque, às vezes, se faz necessário abandonar hábitos prejudiciais para viver-se bem. Se curar sem a cooperação do indivíduo, este não aprende a lição e a doença volta. Depois, muitas coisas que se quer, como os bens materiais, por exemplo, por não se saber administrar o tipo de vida que proporcionam, a pessoa torna-se presunçosa, arrogante, egoísta, etc., afastando-se das pessoas e de Deus privando-se a si mesmo e a aos outros do amor. Então, adianta adquirir com dinheiro o que Deus não quer se tenha?
Para alguns que não querem seguir as regras de saúde, Deus é os espíritos dos mortos – qualquer um que não venha com regras. Esses, além que curam incondicionalmente, são a prova de que a conseqüência da transgressão aos princípios de boa saúde não existe. A morte é a culminância do desrespeito às regras de existência. Mas esses espíritos levam as pessoas a acostumarem-se se com ela. Então seguem destruindo-se, achando que terão outra vida após o fim desta. Ironicamente, não foram os ricos que inventaram a imortalidade da alma. Existe alguém que ama zombar dos seres humanos fazendo-os pagar mico ao oporem-se à coerência. Assim ele atinge a honra de Deus, nosso Criador.
Por exemplo: Eclesiastes, capítulo nove, versículos cinco, seis e dez dizem: “(...) os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles recompensa, porque sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte alguma do que se faz debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. Já, Ezequiel, capítulo dezoito, versículo quatro diz: “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. Hebreus, capítulo nove, verso vinte e sete ainda diz: “(...) ao homem está ordenado morrer uma vez, vindo, depois disso, o juízo, (...)”.
Ora, pois: se “não existe consciência no mundo dos mortos” porque “a alma que pecar, essa morrerá”, e “todos pecaram”, então, quem são os espíritos que agem nos centros espíritas? A Bíblia diz que houve uma rebelião de anjos no céu e eles foram expulsos para a terra.
Dentre estes que reinventam Deus estão também aqueles que O concebem como gesso, mármore, bronze, ferro, madeira, santos mortos, líderes espirituais, pastores e padres vivos, ou ainda pessoas famosas. Existem também aqueles que o transformam em energia, símbolos, signos, letras, cores, duendes, gnomos, etc., coisas sem personalidade, pois não têm vida, portanto jamais repreenderão o devoto. As pessoas odeiam a repreensão.
Deus deseja melhorar a vida de cada um e não pára por aí. Seu propósito vai além de simplesmente resolver os problemas das pessoas e ajudá-los a manterem-se longe das dificuldades. Pretende restaurá-los a um nível moral, intelectual, humano e tecnológico superior a tudo que imaginamos. Mais elevado do que os filósofos concebem. E fará de forma simples – através da inteligência de cada indivíduo. Para isto é que concebeu a Bíblia, que todos podem adquirir, ler e entender. Ela mesma diz que “não é dada a interpretações”, porque explica-se a si mesma. Isto dispensa toda essa teia de misticismo que os homens inventaram para complicar. A propósito: a solução de seus problemas está mais próximo do que você imagina, basta você parar de andar em busca de respostas complicadas. A Bíblia é simples. Muitos rabis mistificaram os ensinamentos das Escrituras a fim de obscurecer a imagem de Deus e monopolizar o acesso a tal “ser tenebroso”. Assim dominam o povo, garantindo privilégios para a classe eclesiástica. Os poucos judeus que ousaram questionar as interpretações bíblicas dos rabis deram-se muito mal. Jesus é um deles, por sinal. Por sua vez, os líderes da Igreja esconderam a Bíblia e monopolizaram sua interpretação durante toda a Idade Média. Então publicaram o Catecismo, que é o cristianismo segundo eles. Esse livro fez de Deus um pavor. Tão perverso que perseguiu e matou aqueles que ousaram questionar as normas do catolicismo. Ao mesmo tempo, o livro tinha as receitas para livra-se da ira desse Deus. Assim a Igreja ganhou muito dinheiro vendendo indulgências, santinhos, etc.. Dessa forma seus líderes dominaram o mundo e mantiveram altos privilégios.
Logo que alguém deu de mão na velha Bíblia e abriu-a ao mundo, traduzindo para várias línguas vendendo por até um Dólar, a liberdade voltou e a ciência evoluiu. Porém, depois dos reformadores, alguns líderes religiosos, trataram de mistificar as Escrituras novamente, a fim de garantir seus privilégios. Assim, muitos outros, mal intencionados, têm vez de dizer que a Bíblia foi adulterada nas cópias. Porém, grandes arqueólogos, os quais encontraram as escrituras do Mar Morto e as examinaram, constataram que as edições atuais da Bíblia são idênticas às originais. Estou certo de que se você lê-la três vezes, anotando o que julgar importante, chegará à mesma conclusão.
Deus, por sua vez, continua simples e sem mistérios na Bíblia, pronto para ser conhecido por você. Entretanto, alguns líderes religiosos insistem que não é assim – Ele não é tão simples, não é tão bom e nem tão acessível. Você, desencorajado, sequer investiga para ver se é verdade. Daí lhe oferecem suas próprias interpretações, como O Evangelho Segundo o Espiritismo, a Cabala, o Catecismo, etc., nenhum deles possui fundamentação bíblica autêntica. A Bíblia é a maior autoridade em espiritualidade. O título de um livro autorizado pela Bíblia seria O Espitirismo Segundo o Evangelho, por exemplo. Um pastor autorizado pela Bíblia não deixaria sua igreja falar línguas que não existem, fazendo balbúrdia no culto, nem obrigaria as mulheres ao ridículo, descuidando da boa aparência. A Escritura Sagrada diz que as pessoas devem portar-se com decência, não escandalosas. Por sua vez, um bom líder religioso daria uma ótima notícia para seus fiéis: Deus vai interferir no caos que nossos governantes estão nos colocando. A Bíblia diz: “Eis que faço novo céu e nova terra, (...) e Deus limpará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor, porque já as primeiras coisas são passadas”. Apocalipse 21: 1 a 4. Se você quer saber mais sobre isto, leia a Bíblia ou contate-nos pelo endereço eletrônico wilsonrsamaral@yahoo.com.br.
Wilson do Amaral