RELACIONAMENTOS
paixão...entrega....amor próprio.
Relacionamentos são complexos como tudo o que envolve a evolução humana.
No início, o enamoramento, a paixão nos deixam cegos diante das arestas do companheiro (a), visualizamos um futuro onde a palavra de ordem é o amor. Nas pequenas coisas, descobrimos sentimentos que nos mobilizam e, muita das vezes, nos tornam passivos diante de realidades irrefutáveis.
“A paixão realmente cega”. Não nos permite ver dificuldades. A carência e a necessidade de afeto falam mais alto e, mesmo que sensatos inteligentes e maduros, nos vemos completamente envolvidos, dispersamente iludidos.
Não há quem nunca tenha passado pelo total e absoluto domínio da paixão.
Uma entrega onde nos perdemos e pensamos nos encontrar no outro. Mesmo na entrega, nada pode ser absoluto, porque em determinado momento, começamos a sentir falta de nós mesmos.
Pensar racionalmente sobre esse tema, nunca foi o meu forte. Sou todo sentimento, sensibilidade e doação. Mas, com o tempo passamos a perceber que a doação excessiva também é um mal e que, amar-se é fundamental.
É possível que alguém diga, “mas, o amor é entrega”, ainda acredito que sim. Contudo, precisa ser um entrega sob medida, sem que nenhum dos envolvidos se perca e faça da vida do outro a sua própria vida.
Infelizmente, o que se dá em um grande número de relações, é a anulação do outro para que apenas um sobreviva. Uma sobrevivência desconfortável aonde também lhe faltará carinho. Infelicidade mútua, solidão acompanhada onde antes parecia só existir o amor.
Há uma tendência ao extremismo, sem a busca do equilíbrio diário e saudável. Àquele que os conduziria a vida de proximidade, respeito e carinho. Tendo a ser utópica quando escrevo sobre sentimento humano, mas percebo que a minha utopia é o desejo latente de todos.
Passamos anos ao lado de alguém e os transformamos ou nos transformamos em pessoas completamente diferentes daqueles que um dia se encantaram. Anulamos e somos anulados e o encantamento de antes se transforma em incômodo desrespeito. Deixamos que aquela pessoa que brilhava e reluzia, transformando nossas retinas em espelhos de luz, apague-se lentamente e, o que antes era admirável, passa a ser visto com repugnância.
Palavras que antes soavam como melodias, tornam-se ásperas. Toques e gestos, antes repletos de carinho, tornam-se mecânicos e sem vida. Há casos em que, quando se dá conta, o respeito àquela pessoa que você dizia tanto amar, acaba como se jamais tivesse existido. Alguns optam pela anulação, a reclamação sistemática e a morte em vida, porque não há quem realmente vida, sem amar e ser amado. Outros caminham cegamente em busca de novos relacionamentos e comentem os mesmos erros, porque nunca se percebem como co-responsáveis. Outros ainda... Optam pela solidão.
Não pretendo minimizar a complexidade desse assunto, mas percebo claramente que, chega um tempo, em que o único caminho é amar-se, plena e absolutamente. Oferecendo assim, aos que conosco convivem, às possibilidades de movimento e vida. Uma decisão que pode envolver perdas, mas, que certamente... Necessárias.
paixão...entrega....amor próprio.
Relacionamentos são complexos como tudo o que envolve a evolução humana.
No início, o enamoramento, a paixão nos deixam cegos diante das arestas do companheiro (a), visualizamos um futuro onde a palavra de ordem é o amor. Nas pequenas coisas, descobrimos sentimentos que nos mobilizam e, muita das vezes, nos tornam passivos diante de realidades irrefutáveis.
“A paixão realmente cega”. Não nos permite ver dificuldades. A carência e a necessidade de afeto falam mais alto e, mesmo que sensatos inteligentes e maduros, nos vemos completamente envolvidos, dispersamente iludidos.
Não há quem nunca tenha passado pelo total e absoluto domínio da paixão.
Uma entrega onde nos perdemos e pensamos nos encontrar no outro. Mesmo na entrega, nada pode ser absoluto, porque em determinado momento, começamos a sentir falta de nós mesmos.
Pensar racionalmente sobre esse tema, nunca foi o meu forte. Sou todo sentimento, sensibilidade e doação. Mas, com o tempo passamos a perceber que a doação excessiva também é um mal e que, amar-se é fundamental.
É possível que alguém diga, “mas, o amor é entrega”, ainda acredito que sim. Contudo, precisa ser um entrega sob medida, sem que nenhum dos envolvidos se perca e faça da vida do outro a sua própria vida.
Infelizmente, o que se dá em um grande número de relações, é a anulação do outro para que apenas um sobreviva. Uma sobrevivência desconfortável aonde também lhe faltará carinho. Infelicidade mútua, solidão acompanhada onde antes parecia só existir o amor.
Há uma tendência ao extremismo, sem a busca do equilíbrio diário e saudável. Àquele que os conduziria a vida de proximidade, respeito e carinho. Tendo a ser utópica quando escrevo sobre sentimento humano, mas percebo que a minha utopia é o desejo latente de todos.
Passamos anos ao lado de alguém e os transformamos ou nos transformamos em pessoas completamente diferentes daqueles que um dia se encantaram. Anulamos e somos anulados e o encantamento de antes se transforma em incômodo desrespeito. Deixamos que aquela pessoa que brilhava e reluzia, transformando nossas retinas em espelhos de luz, apague-se lentamente e, o que antes era admirável, passa a ser visto com repugnância.
Palavras que antes soavam como melodias, tornam-se ásperas. Toques e gestos, antes repletos de carinho, tornam-se mecânicos e sem vida. Há casos em que, quando se dá conta, o respeito àquela pessoa que você dizia tanto amar, acaba como se jamais tivesse existido. Alguns optam pela anulação, a reclamação sistemática e a morte em vida, porque não há quem realmente vida, sem amar e ser amado. Outros caminham cegamente em busca de novos relacionamentos e comentem os mesmos erros, porque nunca se percebem como co-responsáveis. Outros ainda... Optam pela solidão.
Não pretendo minimizar a complexidade desse assunto, mas percebo claramente que, chega um tempo, em que o único caminho é amar-se, plena e absolutamente. Oferecendo assim, aos que conosco convivem, às possibilidades de movimento e vida. Uma decisão que pode envolver perdas, mas, que certamente... Necessárias.