ÍMPARES DIGITAIS

Quando for possível

retirar as capas que nos igualam, 

parar de tentar nos moldar e

involuntariamente, incorporar padrões

que oprimem e enfraquecem nosso âmago.  

Não querer encontrar nos outros

a cópia-clone de nós mesmos

despertando para a singularidade.

Haverá respeito entre terráqueos...

Quando for possível e crível

respeitar e aceitar as diferenças,

não ver apenas sobre a ótica da generalização,

não somente desejar ser o que o outro é

ou querer ter o que o outro tem,

mas, copiar menos e inventar mais.

Será possível alguma evolução...

Quando for voluntariamente possível

olhar para cima ao invés

de olhar para o rabo do outro

despertando a virtude em si.

Será mais fácil a convivência....

Afinal, não esqueçamos

das nossas ímpares digitais.

Lulith
Enviado por Lulith em 07/02/2009
Código do texto: T1427217
Classificação de conteúdo: seguro
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