ÍMPARES DIGITAIS
Quando for possível
retirar as capas que nos igualam,
parar de tentar nos moldar e
involuntariamente, incorporar padrões
que oprimem e enfraquecem nosso âmago.
Não querer encontrar nos outros
a cópia-clone de nós mesmos
despertando para a singularidade.
Haverá respeito entre terráqueos...
Quando for possível e crível
respeitar e aceitar as diferenças,
não ver apenas sobre a ótica da generalização,
não somente desejar ser o que o outro é
ou querer ter o que o outro tem,
mas, copiar menos e inventar mais.
Será possível alguma evolução...
Quando for voluntariamente possível
olhar para cima ao invés
de olhar para o rabo do outro
despertando a virtude em si.
Será mais fácil a convivência....
Afinal, não esqueçamos
das nossas ímpares digitais.