O TEMPO
Um eterno fluir,
Uma sucessão ininterrupta de fatos,
Um pulsar de acontecimentos...
Carpem Dien, aproveite o dia,
Acredito em Goethe:
Para quem “Cada momento,
Cada segundo
É de um valor infinito,
Pois ele é o representante
De uma eternidade inteira”.
Cuida, ó ser, da tua juventude,
Força e beleza,
Pois a vida é curta
E o tempo flui como o éter
Ou o álcool lançados ao vento.
Vinte anos se passaram,
(- E como voou!!!) e eu ainda me lembro
Quando, arrogantemente,
Pensava ser o dono do mundo
E que não iria morrer!
Vida de ilusão!
Daqui a vinte anos, se isso me for permitido,
Terei sessenta e cinco, e com a idade,
A absoluta certeza de que eu não sou dono de nada
E que acabarei como o pó das partículas
Elementares do universo!
Ou melhor, que eu não sou nada,
Corolário da constatação!
Eu sou filho do tempo,
Eu sou filho da vida,
Eu sou filho da morte!
Que eu viva, então,
Cada segundo
Como se fosse o último,
Para que todos os segundos
No tempo, na vida ou na morte,
Se tornem eternos primeiros
E o existir se perpetue,
Mesmo quando não houver mais
Consciência do ser
Ou do ter!
Ilustração: Vincent Van Gogh
Um eterno fluir,
Uma sucessão ininterrupta de fatos,
Um pulsar de acontecimentos...
Carpem Dien, aproveite o dia,
Acredito em Goethe:
Para quem “Cada momento,
Cada segundo
É de um valor infinito,
Pois ele é o representante
De uma eternidade inteira”.
Cuida, ó ser, da tua juventude,
Força e beleza,
Pois a vida é curta
E o tempo flui como o éter
Ou o álcool lançados ao vento.
Vinte anos se passaram,
(- E como voou!!!) e eu ainda me lembro
Quando, arrogantemente,
Pensava ser o dono do mundo
E que não iria morrer!
Vida de ilusão!
Daqui a vinte anos, se isso me for permitido,
Terei sessenta e cinco, e com a idade,
A absoluta certeza de que eu não sou dono de nada
E que acabarei como o pó das partículas
Elementares do universo!
Ou melhor, que eu não sou nada,
Corolário da constatação!
Eu sou filho do tempo,
Eu sou filho da vida,
Eu sou filho da morte!
Que eu viva, então,
Cada segundo
Como se fosse o último,
Para que todos os segundos
No tempo, na vida ou na morte,
Se tornem eternos primeiros
E o existir se perpetue,
Mesmo quando não houver mais
Consciência do ser
Ou do ter!
Ilustração: Vincent Van Gogh