CAIU O TETO DO CÉU...

Revelou-se aos seus

Na plenitude de sua pureza

Ganhou só gargalhadas...

Emudeceram-lhe a nobreza

Daquele dia em diante

Para quase nada ligava...

Passadas firmes, largas

E aqueles bruscos trejeitos

De se piorar estraga...

Brigava muito, mandava,

Gritava, entornava todas

Enfim, como agitava...

A galera assim o aceitara

Agora era marrento, enjoado

Como um pé fincado no lodo!

Feitio bravo de erva daninha...

Representava um tipo:

Amargo sem embargo...

Era respeitado pelos outros

Mas por dentro,

Morreu um pouco

Ao cair o teto do céu

Bem em cima de seu amor...

Pois em íntimo temperamento

Era dulcíssimo favo de mel

Alimentando beija-flor...