EXEGESE
Imaginem um fato histórico qualquer. Agora imaginem que ninguém, copiosamente, registrou, no momento em que ele aconteceu, tudo o que realmente aconteceu. Agora pense que muitas histórias, das mais variadas fontes e formas, começaram a ser contadas sobre esse fato. Em seguida, pense que muitas coisas foram escritas, a pretexto de serem registros sobre o fato. Na realidade, sabemos, por obviedade, que o que se escreveu nada mais é do que uma interpretação sobre as histórias que contaram sobre o fato. Logo, há uma imensa distância entre o fato em si (impossível de ser revivido) e as histórias que contam ou estão escritas sobre ele, o fato. Imaginem, agora, as possíveis manipulações ideológicas que se fazem atribuindo uma fala a um personagem histórico.
ILustração: Pintura de Salvador Dali, fonte: Google
Imaginem um fato histórico qualquer. Agora imaginem que ninguém, copiosamente, registrou, no momento em que ele aconteceu, tudo o que realmente aconteceu. Agora pense que muitas histórias, das mais variadas fontes e formas, começaram a ser contadas sobre esse fato. Em seguida, pense que muitas coisas foram escritas, a pretexto de serem registros sobre o fato. Na realidade, sabemos, por obviedade, que o que se escreveu nada mais é do que uma interpretação sobre as histórias que contaram sobre o fato. Logo, há uma imensa distância entre o fato em si (impossível de ser revivido) e as histórias que contam ou estão escritas sobre ele, o fato. Imaginem, agora, as possíveis manipulações ideológicas que se fazem atribuindo uma fala a um personagem histórico.
ILustração: Pintura de Salvador Dali, fonte: Google