Médicos flanelinhas
Depois de assistir e ouvir o recado da prefeita de Natal, sobre estrutura básica de saúde para todos os cidadãos, no Programa do Gabriel Chalita, em São Paulo (canal 50UHF), é realmente para se refletir como há grandes desacertos em tudo que nos rodeia e faz parte de nossas vidas...
Um flanelinha em sua maioria semi-analfabeto, ganha 10 reais por uma “rápida olhada” e claro, sem compromisso nenhum, no veículo estacionado em local “público”, enquanto um médico, após décadas de estudo e dedicação, ganha em consultório “emprestado” de diversos donos, que são os benditos convênios médicos, valor menor do que a metade do distinto flanelinha.
Abrindo parênteses, uma outra reflexão, essa ouvida de Pe Fabio de Melo:
Machado de Assis tinha tudo para ser um homem “fracassado”, segundo os critérios dos mais nobres cidadãos de sua época, pois julgavam não ter qualidades, alguém como ele:
mulato, pobre, epilético e filho de analfabeto.
Pois é, será que alguém nunca ouviu falar em Machado de Assis?
Fechando parênteses... E quanto aos “guardadores especiais”, será que existe uma nova modalidade, como do tipo “médicos flanelinhas” ?
Senhor BRASIL, uma estrutura inteira deve ser mudada, pois oportunidades justas de capacidade de desenvolvimento e de superação a qualquer obstáculo, criam diversas possibilidades de caminhos e nos propiciam viver em uma sociedade mais equilibrada, mais humana, mais feliz.